Resumo de Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial, de Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira e Peter Kevin Spink

Entenda como 'Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial' propõe mudanças reais na gestão pública brasileira. Uma leitura que vai além da teoria!

"Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial" é o tipo de livro que grita "tô aqui na reforma e não sou só de decoração". Os autores, Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira e Peter Kevin Spink, trazem uma abordagem que vai além do tapete novo e da pintura fresca; eles propõem uma verdadeira reestruturação na forma como o Estado é visto e, principalmente, administrado. Prepare-se para uma viagem pelo labirinto das burocracias, repleta de teorias, conceitos e um toque de pragmatismo.

Para começar, os autores nos presenteiam com uma contextualização histórica das reformas no Estado brasileiro. Eles mostram que, ao longo das décadas, o Brasil já tentou diversas vezes dar aquela ajeitada na administração pública. Contudo, muitas reformas acabaram virando só uma maquiagem, sem realmente mudarem a cara da coisa. E olhe, já tentaram de tudo: de pomposos diplomas acadêmicos a promessas de modernização que não saíram do papel.

Ao longo dos capítulos, eles dissecam a gestão pública gerencial - já ouviu esse termo? Pois é, mas não se assuste! Trata-se de um modelo que busca focar em resultados e não apenas em processos. A ideia aqui é fazer o Estado funcionar como uma empresa. Aliás, quem nunca sonhou que seus impostos estivessem sendo utilizados de forma eficiente, como se o governo usasse um software de gerenciamento de projetos? Já pensou?

Os capítulos avançam e a obra apresenta o conceito de responsabilidade e a importância da accountability, que, em português claro, é a obrigação de prestar contas. Os autores fazem um paralelo entre o setor público e o privado, indicando que, se os gestores públicos não forem responsabilizados, a coisa vai pelo ralo, e os resultados vão ser a cara da incompetência. E quem precisa disso? Ninguém, né?

Chegamos à parte suculenta: o modelo de gestão pública que os autores defendem. Eles falam sobre um novo olhar para a administração pública, enfatizando a necessidade de inovação e eficiência. Quer mais? Eles também discutem o papel da sociedade civil e a importância dela em uma administração mais participativa. Aqui, a ideia é que a população não fique só no papel de espectadora, mas assuma um papel ativo na fiscalização e avaliação das ações governamentais.

Claro que, como toda boa festa, também tem a parte chata: os desafios. A implementação dessas ideias não é fácil e precisa de uma boa dose de paciência e perseverança. Afinal, não se muda toda uma estrutura de uma hora para outra, não é mesmo? Os autores trazem à tona os obstáculos que precisam ser superados, como a resistência à mudança e o conservadorismo que muitas vezes paira nas esferas do poder.

E, sem dar spoiler (ainda bem que isso não se aplica a livros técnicos!), a obra termina com uma reflexão sobre o futuro da administração pública. Bresser e Spink fazem um chamado aos gestores públicos e à população para que se unam na busca por uma administração mais moderna e eficaz. É aquela mensagem de esperança: sim, é possível!

Ao final, "Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial" não é apenas um livro; é um grito por uma mudança real na administração pública brasileira. Muita teoria, sim, mas com uma dose de realidade que faz você querer espernear por um governo mais eficiente. Prepare-se para repensar seu papel como cidadão e a forma como o Estado deve funcionar, porque, com ou sem reforma, a conversa sobre como administramos nosso dinheiro público é sempre muito relevante!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.