Resumo de O descredenciamento filosófico da arte, de Arthur C. Danto
Mergulhe no instigante universo de Danto, onde a arte se descredencia de regras e convida à reflexão sobre sua verdadeira essência.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você, caro leitor, achou que a arte era uma área livre de debates acalorados e discussões filosóficas profundas, permita-me apresentar O descredenciamento filosófico da arte, do filósofo Arthur C. Danto. Prepare-se para mergulhar em um mundo onde a arte não é apenas arte, mas uma série de questões existenciais que fariam até mesmo Platão revirar os olhos!
Primeiramente, Danto nos apresenta seu famoso conceito de "descredenciamento" da arte, que basicamente nos diz que a arte não precisa mais se justificar ou ter uma finalidade específica. Isso mesmo, acabou a pressão! O autor argumenta que a arte contemporânea se distanciou das estruturas tradicionais, como as escolas de pintura e os canones clássicos. Em outras palavras, quem precisa de regras quando você pode apenas jogar uma latinha de sopas em uma galeria e chamar isso de arte?
O filósofo começa sua jornada explorando a ideia de que a arte deixou de ser uma forma de representação fiel do mundo. Ao invés disso, ela se tornou um campo aberto a tantas interpretações que, se você conseguir ver um pedaço de papel em branco e achar que a sua avó o desenhou, então isso também pode ser considerado arte. Isso o leva a reflexões profundas sobre o que realmente é arte e como as definições mudaram. Danto nos faz questionar: "Se eu conseguir vender um mictório como arte, quem somos nós para questionar?"
Logo, entramos em temas como a estética, que, segundo Danto, é a ciência do belo, mas que hoje parece mais confusa do que as explicações do seu amigo bêbado em uma festa. O autor discute como a estética contemporânea se desvia dos padrões tradicionais e como a análise filosófica da arte não precisa estar ligada a uma experiência estética clássica. Ou seja, se você acha feio, mas o artista diz que é "uma crítica ao consumismo", quem somos nós para contrariar?
Um dos tópicos que mais chamam a atenção é a discussão sobre a diferença entre arte e filosofia. Danto sugere que a filosofia pode, sim, ser divertida, mas ainda assim fica bem longe de ser tão colorida quanto uma tela de Van Gogh. Ele argumenta que a arte contemporânea também exige um tipo de análise filosófica que vai além da apreciação estética. Então, se você sempre se sentiu perdido em um museu de arte moderna, saiba que o autor não está aqui para te ajudar - ele apenas complica tudo ainda mais!
E, claro, aqui vai um aviso para os que não gostam de spoilers: ao longo do livro, Danto dá várias pistas sobre como a arte vai continuar a evoluir e a desafiar nossas percepções. Os spoiler hunters ficarão em polvorosa, já que o final deste debate não parece ter uma conclusão firme. O que, convenhamos, é uma alegria para os que adoram discussões sem fim!
Por fim, neste passeio filosófico por um universo onde a arte não precisa mais de uma moldura, Danto nos insta a descredenciar nossos próprios conceitos estabelecidos sobre o que a arte deve ser. Assim, se você estiver disposto a abrir sua mente e quem sabe até a derrubar algumas ideias, embarque nessa jornada com O descredenciamento filosófico da arte e, se tudo der certo, você pode até sair com uma nova definição de arte - ou pelo menos umas boas risadas à custa da confusão do mundo contemporâneo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.