Resumo de A Psicose Ordinária: a Convenção de Antibes, de Jacques-Alain Miller
Explore a complexidade da psicanálise em 'A Psicose Ordinária' de Jacques-Alain Miller. Uma leitura intrigante sobre a psicose no cotidiano!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensou que a psicanálise era só para aqueles que precisam de uma boa conversa sobre seus traumas e crises existenciais, você está prestes a descobrir um novo nível de complexidade e ao mesmo tempo uma pitada de deboche. Jacques-Alain Miller, com A Psicose Ordinária: a Convenção de Antibes, faz um mergulho daqueles na psique humana, e não estamos falando de uma simples visita ao terapeuta de domingo, não! É mais como um passeio em montanha-russa com loopings emocionais.
Neste livro, Miller utiliza como pano de fundo a Convenção de Antibes, um evento que surgiu como uma reunião de psicanalistas para discutir as novas direções e as melancólicas descaminhadas da psicanálise contemporânea. Ele mostra que a psicose, que normalmente é vista como essa coisa monstruosa e aterrorizante, está presente na vida cotidiana de uma forma mais comum do que você imagina. Ou seja, spoiler alert: se você achou que era o único no meio do sofrimento humano, bem, você não está sozinho. Estamos todos meio pertubados!
Miller explora, com sua habitual sagacidade, a diferença entre a psicose e a neurose, enquanto nos leva a crer que a primeira é como aquele amigo que chega de surpresa na sua casa: você não sabia que estava lá, mas uma vez lá, você percebe que ele se instalou no sofá. Ele argumenta que a psicose ordinária não é algo raro, mas sim um estado em que muitos de nós habitamos, frequentemente sem perceber. Assim como ter o cabelo em pé após uma noite de festas, a psicose é algo que muita gente vive na surdina.
Além disso, o autor faz uma crítica mordaz à forma como a sociedade banaliza as diferenças, levando muitos a confundir a normalidade com uma saudação cordial. Ele nos faz pensar: será que estamos realmente vivendo em uma sociedade são, ou estamos todos apenas em um grande teatro, onde atuamos que somos normais enquanto nosso eu interior dá piruetas?
A obra compõe um verdadeiro mosaico sobre a condição humana, onde os desdobramentos da psicanálise se revelam em cores vibrantes e, por vezes, sombrias. Para completar o cenário, Miller discorre sobre as implicações da psicanálise na nossa vida cotidiana e como as ideias de Freud ainda ecoam em nossos dias, como uma música chiclete que você não consegue tirar da cabeça.
Então, se você está se perguntando se deveria ler esse livro, a resposta é: sim, e leve um copo de água, porque a leitura promete deixar você mais sedento por conhecimento psicanalítico e com a mente a mil por hora.
Resumindo, A Psicose Ordinária é um convite para que não só entendamos os mecanismos das psicoses ao nosso redor, mas também para que possamos nos olhar no espelho e perceber que, quem sabe, aquele brilho no olhar à la zumbi que você tem ao acordar pode estar mais próximo da psicose do que você gostaria de admitir. E quem diria que a psicanálise poderia ser tão divertida? Fica a dica!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.