Resumo de Jung e o Tarô, de S. Nichols
Mergulhe na conexão entre os arquétipos de Jung e os arcanos do tarô. Uma leitura que transforma a psicologia em autoconhecimento e reflexão.
sábado, 16 de novembro de 2024
Se você sempre achou que cartas de tarô eram só para as tias que têm um gato preto e uma bola de cristal, é porque você ainda não chegou a este livro. Jung e o Tarô, escrito pela brilhante S. Nichols, nos brinda com uma abordagem que mistura simbolismo, psicologia e uma pitada de misticismo em um coquetel que poderia deixar até mesmo Freud coçando a cabeça (ou, quem sabe, dando uma espiadinha nas cartas).
Nichols não está aqui só para ensinar você a jogar tarô (mas, se precisar, ela pode dar uma ajudinha). Na real, ela explora as relações entre os arquétipos jungianos e os 22 arcanos maiores do tarô, estabelecendo um diálogo entre a psique humana e os símbolos das cartas. É como se Jung tivesse se sentado com uma xícara de chá (ou um espresso, porque sabemos que ele era um cara ativo) para discutir os significados profundos e as camadas de interpretação que as cartas oferecem. No fundo, é uma conversa de almas!
Os arcanos não são apenas figuras coloridas de uma baralhada, mas representações de partes do nosso ser. Cada carta traz consigo um aspecto da psicologia humana, como o Mago (Quem não adoraria ser um mago, não é mesmo?) que representa a capacidade de transformar ideias em realidade, ou a Imperatriz, que simboliza a fertilidade e o aconchego (porque até Jung sabia que precisamos de um pouco de carinho no mundo doidinho).
Nichols também não hesita em mergulhar na interpretação das cartas, explorando como elas podem ser usadas como ferramentas para autoanálise e compreensão. Quer saber o que o futuro te reserva? Prepare-se, porque a resposta pode estar em uma carta que você não gostaria de ver - como o Enforcado, que pode fazer você se sentir tipo um peixe fora d'água, mas que, no fundo, é uma oportunidade de mudança!
E não pense que a autora para por aí. Ela discute também como as cartas se conectam aos sonhos (porque, vamos ser sinceros, quem não gosta de uma boa noite de sono e sonhos malucos?). A relação entre sonhos e símbolos é um terreno fértil que pode ser cultivado para compreendermos melhor nossas emoções e experiências. Afinal, quem precisa de terapia quando você pode fazer uma leitura de tarô, não é mesmo? (Brincadeirinha, não troque seu terapeuta por cartas!).
Ao longo do livro, você encontrará uma mescla de teoria e prática, e, se você se perguntar se o tarô é só uma moda passageira, saiba que Nichols apresenta o tarô como uma ferramenta atemporal que conecta o passado, o presente e o futuro. E ela faz isso de uma maneira tão cativante que, ao final, você pode estar convencido de que sua próxima leitura de tarô será a chave para resolver a crise existencial que você estava tentando ignorar com uma série de séries de TV.
Resumindo, Jung e o Tarô não é apenas um livro sobre cartas e misticismo, mas uma proposta de autoconhecimento e reflexão, lembrando-nos de que, embora o universo possa ser caótico, sempre podemos encontrar ordem (ou, pelo menos, uma boa leitura de tarô) nas cartas que a vida nos apresenta. Afinal, a vida é aquele grande tabuleiro de jogo, e, no final das contas, quem não gostaria de ter uma carta na manga?
Ah, e antes que eu me esqueça, lembre-se: spoilers não existem em livros de não-ficção!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.