Resumo de Oryx e Crake, de Margaret Atwood
Mergulhe na distopia de Oryx e Crake, onde Margaret Atwood provoca reflexões sobre a humanidade e os limites da biotecnologia. Vale a pena ler!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Oryx e Crake! A obra que te faz questionar se a humanidade não está, de fato, jogando alegremente o futuro na sarjeta junto com as cascas de banana. Escrito pela incansável Margaret Atwood, este livro nos leva a um passeio pela distopia, com um sorriso nervoso no rosto e a certeza de que o jantar na mesa pode ser uma geleia de gafanhotos.
A história se passa em um futuro não muito distante (aliás, o que é mais assustador: a realidade ou a ficção?), onde o mundo se tornou um grande laboratório de experiências genéticas e a ética tá lá, como aquela pessoa que nunca é convidada para a festa. Conhecemos Snowman, um personagem que parece um gato que perdeu a casa: vive vagando entre o que sobrou da civilização e uma nova raça de humanos criados à base de ciência e. um pouco de loucura.
Snowman, o protagonista, relembrar os tempos antes da queda, como um adolescente chato que só fala sobre sua ex. Ele se lembra de seu amigo Crake, um gênio da genética que decide que o melhor jeito de corrigir os erros da sociedade é criar uma nova raça de seres humanos. Sabe aqueles brinquedos de montar que você tem que seguir as instruções? Crake se esqueceu de que é preciso um pouco mais de sensibilidade ao brincar com a vida - e assim surgem os "Pessoas Crake" (ou Crakers, para os íntimos). Eles são basicamente humanos 2.0, com traços ecológicos e sexuais repensados, mas sem tédio, nem cultura, porque, vamos combinar, quem precisa de Shakespeare numa crise ambiental?
E a nossa querida Oryx? Ah, Oryx é uma figura de mistério, uma femme fatale que tem sua própria dose de drama e trauma. Ela é apresentada pra gente como uma personalidade enigmática que captura a atenção (e o coração) de Crake e Snowman. Oryx é resultado da indústria da exploração humana, uma musa desconfortável que nos faz refletir sobre o que estamos dispostos a perder em nome da evolução.
O livro flutua entre passado e presente, entre a vida em um mundo devastado e as lembranças de uma infância que foi tão estranha quanto divertida. Desculpe, mas spoilers não são permitidos aqui, então não se preocupem! As reviravoltas estão lá, e o desfecho é um verdadeiro tapa na cara, como aquele amigo que sempre revela o final do filme antes de você assisti-lo.
Margaret Atwood nos presenteia com um caldeirão de questões sobre moral, ética, e o que define a humanidade: é a nossa capacidade de amar, criar, destruir ou uma combinação altamente instável de tudo isso? Oryx e Crake é realmente um desafio em forma de livro, e mesmo que você não consiga entender tudo numa primeira lida, vale a pena dar uma chance. Afinal, temos que preparar nosso bom humor e crítica social para um futuro que pode ser bem diferente do que sonhamos. E lembre-se: se a humanidade exigir o preço de tudo isso, talvez seja hora de adquirir um hobby que não envolva biotecnologia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.