Resumo de O Avarento, de Molière

Mergulhe na trama cômica de O Avarento, onde Molière critica a avareza com humor. Descubra como o amor e a ganância se entrelaçam nesta obra-prima!

Ah, O Avarento, essa pérola do teatro francesa que fez Molière ser o verdadeiro "mestre dos pobres", tanto no humor quanto na crítica social. Para você que não conhece a obra, prepare-se: vamos mergulhar em uma trama que faz você pensar duas vezes antes de contar suas moedas da próxima vez.

A história gira em torno de Harpagon, um velho avarento que tem amor apenas por seu dinheiro, como um adolescente por seu primeiro amor. Se você já se perguntou até que ponto alguém pode ser obcecado em guardar a grana, Harpagon é a resposta: ele seria capaz de colocar cadeados em suas cebolas para evitar que alguém as roube. A relação dele com o dinheiro é tão intensa que é quase uma história de amor, mas com notas de cinquenta reais como os protagonistas.

Harpagon tenta arranjar casamentos para seus filhos, mas não pense que ele se importa com a felicidade deles. Ah, não! Tudo que ele quer é economizar o máximo possível! O que importa para ele é escolher um par quem possa ser adquirido por um preço "honesto", ou seja, um casamento de acordo com o seu bolso e não com o coração. Claro que isso gera uma série de confusões e mal-entendidos, porque o amor não vende passagem de ida e volta para o coração das pessoas.

Entre os protagonistas, temos Cléante, seu filho, que está apaixonado por uma moça chamada Mariane. O problema é que Harpagon também está de olho em Mariane para casá-la com ele. Sim, você não leu errado: o velho avarento quer a moça para ele mesmo! As situações cômicas se desenrolam enquanto Cléante tenta impedir que o ditador do dinheiro leve sua amada. A disputa entre pai e filho se torna um verdadeiro show de horrores (ou comédias!), onde a ganância e o amor se atolam em um mar de sarcasmo.

Spoiler Alert: A história não acaba muito bem para o nosso querido Harpagon, que acaba sendo enganado e revelado como o pão-duro que realmente é. Uma série de intrigas culmina em uma cena onde o velho avarento perde sua grana, e, se você estava esperando um final feliz, bem... fica a lição de que o dinheiro não pode comprar tudo - ou pelo menos, não deveria.

Enquanto isso, Elise, a filha de Harpagon, tem seus próprios dilemas de amor. Ela também descobre que seu pai é mais obstáculo do que auxílio. A família inteira é uma verdadeira comédia de erros, onde Molière nos apresenta o tempo todo a crítica à sociedade da época: a obsessão pelo dinheiro e o desprezo pelos valores familiares e pessoais.

Por ser uma obra que mistura comédia com crítica social, O Avarento é um lembrete de que, às vezes, o amor e a felicidade não têm preço, mas a avareza pode custar muito mais do que se imagina. Uma aula de teatro e economia emocional que ressoa até hoje!

Em resumo, Molière nos brinda com um elenco de personagens memoráveis que, mesmo sendo caricaturas, conseguem ecoar verdades sobre a natureza humana e a sociedade. Então, da próxima vez que você ver alguém apertando a mão em volta da carteira, lembre-se de Harpagon e da sua trágica comédia!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.