Resumo de Dom Pedro II e a Moda Masculina na época Vitoriana, de Marcelo De Araujo

Entenda como Dom Pedro II influenciou a moda masculina na era vitoriana e as nuances sociais por trás de seu estilo impecável.

Se você achava que a história do Brasil se resumia a muito café com leite e revoluções militares, é hora de abrir os olhos e encantar-se (ou não) com a contribuição de Dom Pedro II no mundo da moda masculina da época vitoriana! Sim, meu amigo, ele não apenas fazia discursos de repercussão, mas também se preocupava em não sair por aí com um paletó desbotado. Marcelo De Araujo mergulha fundo nesse guarda-roupa imperial e nos revela que o 'imperador styles' é mais do que apenas uma questão de estética.

O livro começa abordando o contexto geral da época vitoriana, com suas peculiaridades, moralismos e, claro, tendências de moda. Se você imaginou uma época recheada de extravagâncias e comportamentos sociais mais rígidos do que a dança da valsa em um casamento gótico, acertou em cheio. A moda vitoriana foi marcada por traços muito específicos, e quem melhor para ser analisado nesse cenário do que nosso ícone nacional, o imperador?

Passando para o protagonista da nossa história, Dom Pedro II! O autor nos conta que, apesar de ter coisas bem mais importantes para se preocupar (como a integração do Brasil, por exemplo), ele ainda tinha um tempinho para atualizar seu guarda-roupa. Assim, seguimos a trajetória do imperador que não tinha medo de misturar silhuetas, tecidos e o que mais aparecesse. É a história de um homem que poderia ter sido um estilista, se não tivesse sido imperador.

Araujo também traz à tona a influência da moda europeia, mostrando como Dom Pedro II se inspirou nas tendências da época, buscando adequar-se ao que era considerado elegante na corte e, ao mesmo tempo, tentando preservar um pouco da nossa identidade brasileira. Afinal, não dá para fritar um pastel sem óleo, né? O evento da visita à Inglaterra é um dos clímax do livro, onde o imperador se apresenta em trajes dignos de um desfile de moda, provando que, nas quadras da realeza, o glamour não era apenas um detalhe, mas uma exigência.

Outro ponto interessante são as comparações que Araujo faz entre a moda masculina da época e a figura de Dom Pedro II. Sim, ele usava um cylinder e não tinha medo de ser feliz! E que culpa a gente teria de admirá-lo quando ele se mostrava sempre elegante, enquanto nós, humildes mortais, lutamos com o dilema de escolher a roupa para a festa de aniversário do primo?

E quem diria que essa trajetória de moda masculina ligada a Dom Pedro II tinha tanto a ver com a construção da sua imagem pública? O autor nos leva a refletir como a moda não é apenas uma questão de estética, mas um veículo poderoso de mensagens sociais, políticas e culturais. E se você achava que o mais importante na corte era o que se dizia, é preciso perceber que o que se vestia falava tão alto quanto, ou até mais!

Ao final, o que fica é a lição de que, para se ser um imperador respeitado (ou apenas alguém bem visto na roda dos amigos), um bom traje é tão essencial quanto boas ideias. Ah, e caso você queira saber se Dom Pedro II realmente usava meias coloridas, desvende essa e outras respostas nas páginas do livro. A moda masculina da era vitoriana nunca mais será vista da mesma forma! Spoiler: não tinha jeans rasgado nesse tempo!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.