Resumo de História da Imprensa no Brasil, de Nelson Werneck Sodré
Explore como a História da Imprensa no Brasil, de Nelson Werneck Sodré, revela os altos e baixos da comunicação e seu impacto na sociedade brasileira.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se! Vamos jogar uma luz sobre a prática de fazer papel para o jornal e as histórias que se escondem nas páginas amareladas - e às vezes até babadas - da nossa imprensa. O livro História da Imprensa no Brasil, de Nelson Werneck Sodré, é como aquele tios que só falam de história em almoços de domingo, só que, acredite, bem mais interessante.
A obra começa lá no século XVI, quando a impressão era uma novidade de luxo. Sabe quando você compra uma impressora e não a usa porque não sabe desinstalar o driver? Pois é, a galera nesses tempos estava ainda entendendo como aquilo funcionava. A primeira tipografia surgiu com os jesuítas, e o autor nos faz um tour que poderia ser comparado a um passeio de catavento em uma feira medieval. As primeiras impressões eram basicamente livros religiosos e alguns informativos, então imagina uma folha com uma receita de como fazer uma hóstia - sucesso total!
Mas claro, a história da imprensa no Brasil não seria o mesmo sem uma pitada de intriga e fofoca. O autor detalha como as publicações começaram a dar voz aos cidadãos - e aqui notamos que a fofoquinha da vizinha era a rede social da época. O surgimento dos jornais no século XIX é tratado com tanto fervor que é como se Nelson estivesse falando de super-heróis. Temos o Correio Braziliense, que além de informar, queria também derrubar tiranos (ó, a revolução com tempero tropical!). E se você pensou em fake news, mal sabe você que em 1823, havia mais especulação do que em qualquer grupo de WhatsApp hoje.
O autor então embarca nas guerras e revoluções, como quem vai à festa da vizinha: lotado, barulho e todo mundo querendo saber quem saiu com quem. A imprensa foi crucial em movimentos sociais, se tornando o microfone de vozes que antes eram tic-tacs solitários. E, de repente, estamos nos anos 1920, onde as redações se tornam quase como um romance de amor, com jornalistas fervendo de ideias e competições para ver quem consegue a melhor notícia. Tem até um clima de novela, com escândalos e denúncias que fariam qualquer colunista social passar mal de inveja!
E nada melhor do que ver a imprensa se desenvolvendo em meio a crises políticas, como se fosse um super-herói que não desiste mesmo quando a vila está pegando fogo. Nos anos 1930, com o regime do Estado Novo, a liberdade de expressão tinha seu papel ameaçado e a imprensa passou a ter um gostinho amargo de censura. A partir daí, foram páginas e mais páginas de luta, resistência e, claro, as maiores crônicas e reportagens que até hoje inspiram a literatura e o jornalismo do Brasil.
A narrativa de Sodré, à medida que avança pelo tempo, se torna uma verdadeira linha do tempo que vai nos mostrando como a imprensa brasileira amadureceu. Mas atenção, aqui vão alguns spoilers da história: ainda que tenha enfrentado períodos sombrios, o claro espírito de liberdade sempre encontrou um jeito de voltar e brilhar. Afinal, quem resiste a uma boa história?
Assim, ao final da leitura de História da Imprensa no Brasil, o leitor se sente como se estivesse jantando um prato gourmet de conhecimento, tendo em mãos um banquete de informações sobre como nossa imprensa moldou e teve papel fundamental na formação da sociedade brasileira. E cá entre nós, devemos agradecer eternamente aquele bom jesuíta que decidiu inventar a tipografia lá atrás. Afinal, se não fosse por eles, estaríamos provavelmente perdidos em meio a telegramas e sinais de fumaça!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.