Resumo de Leal Conselheiro, o Qual Fez Dom Duarte, pela Graça de Deos Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta: A Requerimento da Muito Excellente Rainha ... Bem Cavalgar Toda Sella, Qu

Resumo de Leal Conselheiro, o Qual Fez Dom Duarte, pela Graça de Deos Rei de Portugal e do Algarve, e Senhor de Ceuta: A Requerimento da Muito Excellente Rainha ... Bem Cavalgar Toda Sella, Que Fez o Mesmo Rei, de Duarte Duarte

Ah, "Leal Conselheiro", de _Duarte Duarte_! Prepare-se para uma viagem intrigante ao coração da monarquia portuguesa, onde reis e rainhas se tornam protagonistas de uma comédia real, e os conselhos podem ser tão afiados quanto as espadas medievais!

Primeiramente, vamos situar a época: estamos lá pelos anos de 1430, e Dom Duarte está no trono. O título já nos entrega que se trata de um "conselheiro" - e que conselheiro! O livro, que é quase um manual de boas práticas de governança para nobres (e de como manter o trono em um estado mais confortável do que a poltrona da avó), foi escrito em formato de diálogo, o que dá um tom teatral, quase como uma peça da escola.

O autor não apenas apresenta a figura do rei, mas também expõe as relações políticas, os dilemas morais e éticos que permeiam a corte. E como todo bom conselho deve ter uma pitada de drama, podemos esperar por intrigas! Conceitos de lealdade, justiça, e até mesmo um toque de amor são discutidos de forma densa, mas não se preocupe, não estamos falando de uma leitura tão seca quanto um pão velho.

Um dos principais macro tópicos da obra é o papel da sabedoria na liderança. Duarte aconselha seu rei a agir com prudência, algo como "não entre em pânico em meio a uma crise, ao invés disso, mantenha o bom senso e uma taça de vinho à mão". Ele explora a importância de ter conselheiros fiéis e a habilidade de ouvir, já que em períodos de decisões delicadas, um conselho alheio pode ser o que falta para evitar um desastre digno de novela das oito. Assim, a relação entre o rei e seu conselheiro é o centro das atenções, com diálogos que vão de reflexões profundas a aquelas típicas fofocas de corredores reais.

Ao longo do texto, somos apresentados a questões de guerra e paz, as batalhas e como estas impactam as decisões da nação. Dom Duarte, que pode parecer aquele príncipe que ficava eternamente na fila do restaurante do reino, também tem seus momentos de bravura e estratégia. Ele não hesita em defender seu povo quando necessário, embora o autor pareça querer ressaltar que um rei sábio é aquele que evita a guerra quando possível (mas que também não se importa de dar uma boa espadada, se a situação exigir).

Cuidado com os spoilers, mas não dá para deixar de mencionar o desfecho da obra! A trajédia reina quando Dom Duarte enfrenta pressões imensas e, apesar de seus melhores esforços, nem sempre consegue agradar a todos. E, sim, há aquele momento típico de "não dá para agradar gregos e troianos", que se não fosse tão sério, daria para fazer uma boa comédia!

No fundo do coração (e do texto), "Leal Conselheiro" é uma reflexão sobre o que significa ser um bom governante em tempos tumultuados! Ele nos leva a pensar: "qual é o verdadeiro papel de um conselheiro?" E ao final, você pode acabar se perguntando se foi realmente um "Leal Conselheiro" ou apenas mais um que quer uma cadeira mais próxima do trono!

Em suma, se você está procurando um vislumbre das intrigas da corte portuguesa com uma pitada de sabedoria prática (e se divertir enquanto isso), essa obra é uma ótima escolha. E lembre-se: conselhos bons podem salvar mas, se forem ruins, bem... pode ser que você acabe se transformando em uma história que você gostaria de esquecer!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.