Resumo de Autonomia Universitária: as Universidades Públicas e a Constituição Federal de 1988, de Nina Ranieri
Mergulhe na análise crítica de Nina Ranieri sobre a autonomia universitária e os desafios enfrentados pelas universidades públicas brasileiras desde 1988.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que Autonomia Universitária: as Universidades Públicas e a Constituição Federal de 1988 era apenas um título que soava chique para a sua monografia, se prepare! Nina Ranieri não veio ao mundo para fazer papel de enfeite em biblioteca. Este livro é uma verdadeira aula sobre a autonomia das universidades públicas brasileiras, especialmente no contexto da nossa querida, e às vezes revanchista, Constituição de 1988.
Aqui, a autora mergulha de cabeça no assunto, e nós, meros mortais, somos levados a acompanhá-la numa jornada que vai de artigos e parágrafos juridicamente complicados até os efeitos práticos, ou seja, como essas leis afetam a nossa gloriosa vida acadêmica. É quase um reality show, onde a nossa protagonista, a autonomia universitária, vive altos e baixos, ora sendo celebrada, ora apedrejada.
Em suas páginas, Ranieri explica que a autonomia universitária foi consagrada na nova Constituição, lá no longínquo ano de 1988, como uma forma de garantir que as instituições de ensino superior tivessem liberdade para decidir sobre seus próprios rumos, sem a tutela estatal. "Uhul, liberdade!" pensou a autonomia. Só que, como todo bom drama, esse "só que" vem acompanhado de complicações. A autora apresenta os desafios enfrentados por essas instituições na prática, como a falta de investimento, a burocracia que se arrasta mais que uma tartaruga em dia de folga e as constantes interferências políticas, que tornam tudo um pouco mais complicado.
- Destaques: A obra ainda passeia por questões como a relação entre autonomia e qualidade do ensino, como se isso não fosse um dilema eterno. E é aqui que começamos a ver a necessidade de uma reflexão crítica sobre os modelos de gestão aplicados. A autora exclama algo como: "Olha, se você garantir autonomia, tem que garantir recursos também, não é mesmo?" Spoiler: não foi exatamente isso que aconteceu.
Outros elementos abordados incluem a importância da sociedade civil, que muitas vezes parece surda às reivindicações das universidades, aquelas que precisam de espaço e respeito, mas que acabam caindo no esquecimento. É o tipo de situação que faz você pensar: "Cadê o reconhecimento desses profissionais, hein?"
Além disso, temos abordagens sobre as reações dos órgãos governamentais e a crucial participação da sociedade na defesa da autonomia universitária. Se você achava que os debates sobre educação eram chatos, Ranieri transforma essa discussão em algo mais próximo de uma novela cheia de reviravoltas, intrigas e, claro, uma pitada de ironia.
No final das contas, a autora defende uma visão esperançosa sobre o futuro da autonomia universitária, mas com os pés bem fincados na realidade de que isso não vai acontecer assim tão fácil e rápido. Uma planilha de Excel pode até ajudar, mas a resolução dos problemas demanda mais do que isso, aqui se fala de mudança de mentalidade.
Então, se você é um estudante, professor ou apenas alguém que passou pela universidade e se viu preso em filas infinitas de matrícula, Autonomia Universitária pode ser um alívio. Com uma escrita ágil, Nina Ranieri consegue explicar de maneira acessível e, acredite, divertida, um tema tão cabeludo!
Agora, lembre-se: ler este livro não vai garantir que você encontre a autonomia na saída da sala de aula, mas ao menos te dará argumentos para discutir a situação na próxima roda de amigos com um ar de intelectual. E quem sabe, se der sorte, ainda faz amizade com aquela pessoa que sempre tem um livro na mão!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.