Resumo de Hugo, a máquina de abraçar, de Scott Campbell

Prepare-se para se emocionar com Hugo, a máquina de abraçar! Uma história leve que provoca reflexão sobre afeto e consentimento. Confira!

Prepare-se para conhecer o adorável Hugo, uma espécie de "máquina de abraçar" que, ao invés de produzir bolachas ou milhares de mensagens no grupo da família, decide que seu grande objetivo na vida é dar e receber abraços! Mais do que uma história, temos aqui uma verdadeira odisseia de afeto!

O livro é uma delícia de 36 páginas - ideal para ler enquanto espera o café ficar pronto ou enquanto seu amigo tenta lembrar a senha do Wi-Fi. Hugo é um personagem que exala fofura, e sua máquina, bem... ela parece ter sido construída com muito amor e talvez um toque de cola quente. Em vez de engrenagens e circuitos, a máquina é toda revestida com a energia dos abraços: um projeto que faz a gente acreditar que o calor humano pode ser produzido em série.

Assim que a história começa, somos apresentados ao nosso protagonista que, vamos ser sinceros, tem um problema comum: ele não consegue manter as mãos para si! O que ele faz? Cria uma máquina que, acredite se quiser, deve ter sido inspirada pela técnica do Dr. Sorriso, pois o intuito é espalhar abraços por todo o lado. Afinal, quem não ama um bom abraço? A máquina promete: "Você aperta um botão e PÁ! Hugo aparece com um abraço quentinho!" Parece propaganda de um produto que não existe, mas aqui a gente finge que é totalmente plausível.

O sucesso inicial é avassalador! Hugo abraça crianças, adultos e até os gatos (sim, você leu certo, os gatos também)! Mas nesta jornada de abraços, Hugo vai descobrir que nem todo mundo gosta de ser abraçado ou, nas palavras do próprio Hugo: "A vida não é só sobre abraços, mesmo que eles sejam os melhores!" Um dar e receber que, no fundo, reinventa a importância das relações humanas. Aqui, o autor provoca reflexão: será que às vezes a gente abraça demais e escuta de menos?

Os desenhos de Scott Campbell são uma verdadeira festa para os olhos, cada página é uma mistura de bom humor com uma dose de calorzinho no coração. Os traços expressivos de Hugo e dos seus novos (e nem tão receptivos) amigos trazem mais vida à narrativa. É uma leitura leve, mas que faz você pensar um pouquinho sobre como os abraços têm o poder de mudar o seu dia.

Na parte final, que possui um leve spoiler (se você não gosta de spoiler, fuja!): Hugo percebe que, por trás de toda a sua vontade de abraçar, também está a cultura do consentimento. Ele aprende que, às vezes, o melhor abraço é aquele que perguntamos primeiro: "Ei, você gostaria de um abraço?"

E assim, Hugo, a máquina de abraçar, termina nos lembrando que, no final das contas, os relacionamentos são sobre entender o outro, respeitar limites, e claro, dar bons e quentinhos abraços! Então, não estranhe se você sair dessa leitura desejando mais abraços e se perguntando se já deu um para alguém que realmente queria.

Afinal, é isso que a vida é, uma combinação maluca de surpresas e abraços! E quem não gostaria de ter uma máquina dessas em casa?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.