Resumo de Modernizando os sertões: Jardim do Seridó-RN a "Veneza seridoense" - 1917-1930, de Diego Marinho de Gois
Prepare-se para explorar a modernização de Jardim do Seridó, a 'Veneza seridoense', entre 1917 e 1930 no livro de Diego Marinho de Gois.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para adentrar o fascinante e, por que não, cômico mundo dos sertões brasileiros, mais especificamente de Jardim do Seridó, no Rio Grande do Norte. É isso mesmo! O autor Diego Marinho de Gois nos leva em um passeio pela história dessa localidade durante o período de 1917 a 1930, quando a cidade tenta se modernizar enquanto lida com o rótulo de "Veneza seridoense". E acredite, essa comparação já dá uma amostra do que vem por aí.
No início do século XX, Jardim do Seridó não era exatamente o cartão-postal que vemos hoje em dia. Imagine só: um lugar que estava se espremendo entre a luta para ser moderno e a tradição do sertão. A obra de Diego Marinho de Gois nos apresenta como essa cidade enfrentou a seca, a pobreza e, ainda assim, se jogou no modernismo! O autor faz uma verdadeira costura entre a realidade local e a modernização, traçando um panorama das transformações urbanas e sociais da época.
Desbravando as páginas do livro, vemos Jardim do Seridó passar por uma revolução que, em alguns momentos, parece mais uma novela melodramática. O autor detalha o surgimento de novas estruturas urbanas como ruas pavimentadas, escolas e até mesmo o telefone, que deixou os moradores em polvorosa. É bem verdade que a cidade se esforçou para ficar "chique", mas quem diria que essas inovações viriam acompanhadas de chuvas e secas que mudavam de humor mais rápido que os resumos de nossas provas?
No entanto, o livro não se limita a falar da infraestrutura. Diego Marinho de Gois também se debruça sobre as transformações sociais, revelando como a modernização não era bem-vinda por todos. A elite, ansiosa para abraçar essa nova era, se punha como protagonista, enquanto camponeses e trabalhadores viviam uma realidade diferente, um tanto quanto descolada da tal "Veneza". Aqui, o autor nos leva a refletir sobre os conflitos de classe e as desigualdades que permearam esse processo. Spoiler: nem tudo são flores em Jardim do Seridó!
A narrativa é entrelaçada com dados históricos, curiosidades e anedóticos que trazem leveza ao tema sem desmerecer a profundidade da análise. O autor se esmera em fazer o leitor entender que a história é feita por pessoas, que sonhavam com dias melhores mesmo enquanto lutavam contra a polvoraaçã e o calor escaldante. Por fim, o livro nos faz rir e chorar, lembrar que na busca por modernidade, as tradições não se desfazem como poeira, mas se alicerçam como os grandes casarões que ainda habitam essa "Veneza seridoense".
Se você já pensou em dar uma volta pelos sertões e entender como eles se modernizaram ou, ao menos, tentaram, vale a pena dar uma folheada nas páginas de Modernizando os sertões. E fica a dica: leve água, porque essa história é mais quente que um sertão em dia de sol!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.