Resumo de Diário parisiense e outros escritos: A nova literatura francesa de Proust, Gide e Valéry, de Walter Benjamin
Mergulhe nas reflexões de Walter Benjamin sobre Proust, Gide e Valéry em 'Diário parisiense'. Uma viagem literária cheia de insights e humor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, Diário parisiense e outros escritos! Um dos trabalhos de Walter Benjamin que, como o próprio autor, é um pouco enigmático e, por vezes, difícil de decifrar. Benjamin se embrenha nas páginas da nova literatura francesa, e, se você espera um diário recheado de "hoje fui ao mercado e comprei baguetes", pode tirar o cavalinho da chuva. Aqui, temos uma exploração densa e muito mais cerebral das obras de Proust, Gide e Valéry. Prepare-se para uma viagem por Paris que, se não for física, certamente será mental (mas não se esqueça de trazer uma boa xícara de café para acompanhar).
O que você tem aqui são reflexões, anotações e uma espécie de "guide" que poderia ser chamado de "Decifra-me ou Te Devoro", e Benjamin é a esfinge no meio do caminho literário. Um dos macrotópicos discutidos é a modernidade e como os escritores contemporâneos a capturam em suas obras. Proust faz um exame exaustivo da memória (e de como as madeleines podem ser um gatilho de lembranças, se você é fã do doce). O autor analisa a maneira como Proust se aprofunda em experiências sensoriais e emocionais, quase como um sommelier de sentimentos.
Gide, por sua vez, traz a ideia de liberdade e busca pela verdade, questionando as regras da sociedade através de sua própria lente. Benjamin não restringe sua análise a uma mera crítica; ele também aponta como a vida e a arte se entrelaçam nessa nova literatura. E quem não gosta de um dramalhão? É como se Benjamin estivesse ali, rindo e alfinetando os escritores junto com seu leitor.
E, claro, não podemos esquecer de Valéry, que promete fazer você refletir até sobre o próprio ato de pensar. Para ele, a criação literária é quase uma forma de exercício físico - e que deve ser malhado com dedicação. Imagina só, se Valéry estivesse por aí, ele provavelmente diria: "Se você não se dedica, vai acabar igual ao meu pezão na academia - sem graça e malhado apenas em sonhos."
No fundo, esses escritos de Benjamin são um convite a uma sala de aula em Paris, onde você pode rir, chorar e, claro, filosofar sobre a vida. É um claro debate intelectual sobre como essa nova literatura francesa moldou e desafiou o pensamento da época. Se você é daqueles que acha que a literatura deve ser divertida e leve, pode ser que este não seja o seu evento da semana.
E para não dar spoilers, vou manter a parte dos desfechos em segredo - mas fique tranquilo, é mais sobre as reflexões do que qualquer final épico que você poderia encontrar em um romance. A verdade é que Benjamin é aquele professor que, por mais que você queira desistir, acaba te apaixonando pelo assunto ao final da aula (mesmo que a primeira coisa que você pense depois seja um "Como eu saio daqui?"). Então, se você se aventura por Paris, que seja com Walter Benjamin na sua mochila e este diário como seu mapa (mas não deixe de se perder um pouco, porque é assim que se vive a vida).
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.