Resumo de O cego e a dançarina, de João Gilberto Noll
Mergulhe na insólita dança de 'O Cego e a Dançarina'. Uma obra poética de Noll que explora a vida, o amor e as conexões humanas de forma única.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para um passeio insólito e poético por "O cego e a dançarina", uma obra do mestre João Gilberto Noll que, se fosse uma dança, com certeza seria uma mistura de tango com lambada feita em cima de um palanque balançando! Com uma narrativa que é quase uma coreografia literária, Noll nos apresenta à vida do protagonista, que, como o título já entrega, é cego. Mas calma, isso não significa que ele não vê a vida de uma maneira bem particular!
Logo de cara, somos apresentados ao nosso "herói" que vive em um mundo onde a escuridão é apenas o pano de fundo para suas reflexões e devaneios. Ele se depara com uma dançarina enigmática que não apenas ilumina seu dia (mesmo que ele não possa vê-la), mas também provoca uma série de questionamentos sobre a vida, a arte e, claro, o amor. O que a dançarina realmente representa? Ah, meu amigo, isso é um spoiler no ar!
Ao longo da narrativa, Noll coloca em cena diálogos que são verdadeiros bailados verbais. O cego, com sua percepção aguçada, vai tecendo uma rede de relações com personagens que mais parecem saídos de um sonho cósmico. Eles surgem para nos dar uma noção do que é a realidade e o que pode ser apenas fruto da imaginação de um homem que aprendeu a ver o invisível.
Mas vamos falar da grande guinada da história, antes que eu comece a dar mais spoilers! A relação entre o cego e a dançarina ajuda a explorar temas como a solidão e a busca por conexão, numa ambientação que oscila entre momentos de lucidez e outros bem delirantes. Como um pot-pourri de emoções, cada página é uma mistura de tristeza e alegria, um verdadeiro carnaval de sentimentos!
E não podemos esquecer que a prosa de Noll é cortante como uma faca! Ele não hesita em mergulhar em reflexões profundas que nos fazem questionar nossa própria visão (trocadilho intencional) de mundo. Afinal, o que realmente vemos ao nosso redor? A sutileza pode ser tão escapista quanto uma sombra na noite, e nosso protagonista nos lembra disso com suas esquisitices e encontros.
Sem entregar tudo em bandeja de prata, Noll deixa claro que a vida é cheia de reviravoltas. Assim como a dança, onde cada passo pode levar a novos destinos, o cego também experimenta a liberdade de se perder, de se encontrar e, afinal, de viver intensamente, mesmo dentro de uma realidade limitada.
E qual será o desfecho dessa história? Bem, isso fica para o leitor descobrir. O que posso garantir é que se você estiver à procura de uma leitura que mescla absurdos com poesia, "O cego e a dançarina" é um convite à dança mais insólita da literatura brasileira. Prepare-se para sentir o ritmo e se embrenhar nas entrelinhas de um João Gilberto Noll que sabe como poucos fazer a vida parecer uma bela, porém caótica, coreografia!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.