Resumo de O Enterro, de THO e Thomaz Ayres
Prepare-se para uma reflexão leve e irônica sobre a morte em 'O Enterro'. Ria e questione-se sobre os segredos da vida e das relações humanas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está pensando que "O Enterro" é apenas mais um drama existencial com mortos e flores murchas, pode se preparar para uma história que mistura a profundidade da vida e a leveza do humor. Os autores, THO e Thomaz Ayres, nos levam por uma jornada que, sim, envolve o tema da morte, mas é tão recheada de ironias e reviravoltas que você vai se perguntar se está assistindo a uma tragédia ou a uma comédia.
A narrativa começa com o cerimonial de... adivinhe? Um enterro! E, como sempre, algumas pessoas aparecem para prestar suas últimas homenagens. A primeira coisa que podemos notar é que o defunto (coitado!) acaba se tornando o centro das atenções - quem diria que a vida (ou, neste caso, a morte) poderia ser tão, digamos, pitoresca? Amigos que não se falavam há anos, familiares que só aparecem em ocasiões festivas e aquele conhecido que você sempre se pergunta "quem é esse mesmo?". Todos se reúnem, criando um verdadeiro festival de confusões e revelações.
O grande truque do livro é como ele aborda as relações humanas em meio a esse cenário sombrio. Enquanto os personagens discutem coisas como o que o falecido realmente gostava (e se ele realmente gostava daquelas flores horrendas?), passamos a entender o quanto a vida é cheia de ironias. O enterro aí se torna uma metáfora frágil da própria vida - cheia de encontros inesperados, reencontros e desilusões. Alguém pode até se perguntar: "Por que estamos aqui, afinal? E não seria mais fácil enviar flores e deixar tudo isso bem longe?"
Ao longo do texto, os diálogos são afiados e bem-humorados, fazendo com que os leitores sintam que estão assistindo a uma peça teatral em vez de ler um livro. Cada personagem tem seu próprio drama: a tia que sempre contou histórias exageradas do defunto, o primo que se aproveita da situação para vender planos funerários (sim, você leu certo), e a melhor amiga que aparece mais preocupada com a selfie no cemitério do que com a memória do falecido.
Mas, atenção! Não se deixe enganar pelo tom leve! Aqui vai um spoiler: conforme a narrativa avança, segredos começam a ser revelados. E, sim, eles são tão bombásticos que fariam qualquer fofoca de esquina parecer uma conversa sobre chapéus! O que parecia ser apenas um enterro se transforma em um palco onde a verdade vem à tona, mostrando que, mesmo na morte, as pessoas não conseguem escapar de suas vidas complicadas. E, de alguma forma, isso é profundamente libertador.
"O Enterro" não é apenas uma obra sobre a morte; é uma reflexão sobre como lidamos com as perdas e os relacionamentos. Ao final, quando você fecha o livro, fica com aquela sensação de que a vida é uma grande comédia onde, no final, todos estamos apenas esperando o nosso próprio enterro, mas até lá, que tal rir das situações que não temos como mudar?
Então, prepare-se para uma leitura que vai fazer você rir, chorar e questionar as coisas que você provavelmente nunca pensou. Afinal, se a vida é uma piada, por que não rir até do enterro?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.