Resumo de Febeapá, 1.2 e 3, de Stanislaw Ponte Preta
Mergulhe em Febeapá, de Stanislaw Ponte Preta, uma coletânea que mistura humor e crítica social. Ria e reflita sobre a sociedade brasileira dos anos 60!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está procurando uma experiência literária que faz você rir e refletir ao mesmo tempo, Febeapá, 1.2 e 3 é a pedida certa. Escrito por Stanislaw Ponte Preta (ou, como diria o escritor, "o homem mais lido e criticado da literatura nacional"), essa coletânea é uma viagem pelos absurdos da política e do cotidiano do Brasil durante a década de 1960.
Então, vamos lá! Prepare-se para um mergulho em crônicas que fazem você pensar: "Ué, mas isso ainda não mudou?". A obra é uma mistura de esquetes e sátiras, onde o autor traz à tona a hipocrisia, os trejeitos e os problemas da sociedade, transformando isso tudo em textos afiados que, se fossem uma faca, cortariam até um coração de pedra.
A primeira parte do livro é como um bom stand-up, mas sem o palco e com um toque de crítica social. Aqui, Ponte Preta nos apresenta uma série de personagens típicos da época: desde políticos que poderiam ser vilões de quadrinhos a figuras do povo que poderiam facilmente ter saído das nossas ruas. É um desfile de tipos que encarnam a cultura brasileira, e alguns deles, sinceramente, nos fazem pensar se não deveríamos criar um "Museu das Fiasqueiras".
Na sequência, a segunda parte dá continuidade ao show, mas agora com uma pitada mais ácida. Os temas abordados vão desde a corrupção, que sempre foi um clássico nacional, até as questões do dia a dia. Como se não bastasse, o autor não hesita em fazer graça até de situações que, na prática, são mais trágicas do que cômicas. Por exemplo, ele fala sobre a falta de segurança e como os bandidos parecem ser mais organizados que os policiais. É como dizer que o crime é o verdadeiro "empresário" do Brasil.
E, quando achamos que já vimos de tudo, na terceira parte o autor lança mão de uma combinação ainda mais explosiva de humor e crítica. Aqui, o que não falta são diálogos que são verdadeiros socos no estômago da realidade. Stanislaw Ponte Preta dá voz a um sem-fim de personagens que discutem sobre o futuro (ou a falta dele) com aquele leve tom de quem já desistiu de esperar algo bom da política, mas ainda assim continua a rir da própria desgraça. Aliás, talvez esse seja o verdadeiro samba do crioulo doido da nossa cultura: rir para não chorar.
A obra, portanto, não só é um antídoto contra o tédio, mas também um chamado à reflexão. Febeapá é um verdadeiro espelho da sociedade brasileira, e Stanislaw, com seu olhar crítico e bem-humorado, nos mostra que mesmo nas maiores tragédias, a risada pode ser necessária. E sim, spoiler alert: é um abacaxi muito maduro que se pega para descascar esses temas. Mas isso é só uma forma de dizer que, assim como na vida, o importante é saber aproveitar a jornada.
Então, se você quer se divertir e pensar ao mesmo tempo, pegue sua cópia de Febeapá e prepare-se para uma leitura que, com certeza, vai te fazer rir alto e pensar mais ainda!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.