Resumo de Walt Disney: O triunfo da imaginação americana, de Neal Gabler
Mergulhe na trajetória de Walt Disney e descubra o lado oculto da imaginação americana. Uma biografia que revela os desafios e triunfos de um ícone do entretenimento.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a vida do Mickey Mouse é um mar de rosas só porque ele tem um sorriso sempre estampado no rosto, prepare-se: Walt Disney: O triunfo da imaginação americana é um passeio pelo lado mais complicado da fantasia. Escrito pelo jornalista e autor Neal Gabler, este livro é uma verdadeira viagem pela trajetória do homem que transformou a indústria do entretenimento e fez da magia uma empreitada empresarial.
Começamos a saga com Walt Disney aí no longínquo século XX, uma época em que os carros ainda pareciam uma peça de arte e não uma lata de sardinha. Ele nasceu no dia 5 de dezembro de 1901 e cresceu em uma família que, convenhamos, não era exatamente a realeza. Na verdade, seu pai era um construtor de casas que tinha pouco jeito para agradar a esposa e muito menos para fazer dinheiro. O resultado? Uma infância um tanto agitada e cheia de desafios, mesmo que Walt já mostrasse o péssimo hábito de criar personagens que os outros não entendiam.
A primeira grande sacada de Disney foi a criação do Oswald, o coelho, que acabou sendo "tomado" pela distribuidora, revelando que, mesmo na adolescência, ele tinha que lidar com pessoas querendo roubar suas ideias. Mas calma lá, a coisa só piora! Nessa montanha-russa emocional, ele acabou criando o que muitos considerariam seu filho mais icônico: o #MaisFamosoQueOSeuTioMickeyMouse. E aqui começa a verdadeira festa!
O livro mergulha em suas frustrações, especialmente na correrias e conflitos de interesses que sempre o acompanharam. A Disney não era só um parque seguro e limpinho, mas uma luta ferrenha para estabelecer um império. Ele fez tudo: da compra da mais poderosa tecnologia de animação à criação de personagens e histórias que deixariam qualquer roteirista de Hollywood covarde de vergonha.
E não para por aí, porque o livro não hesita em trazer à tona os dilemas de Walt: ele era um homem de família, mas sua obsessão pelo trabalho prejudicava suas relações pessoais. Gabler revela os altos e baixos, mostrando como Disney foi um pioneiro, mas também um perfeito desastrado em muitos sentidos, sempre correndo contra o tempo e os investidores que pareciam picaretas disfarçados de empresários.
Um capítulo que merece destaque é quando o livro aborda a construção de Disneyland, um sonho de infância que se transformou em um verdadeiro parque temático de desafios financeiros e criativos. O parque não foi apenas uma construção de estrutura física, mas uma visão integrada, onde tudo deveria funcionar como em sua cabeça maluca e cheia de ideias. Isso tudo enquanto o mundo estava em guerra! Você consegue imaginar? Seria como tentar abrir uma pizzaria durante uma guerra de pizza.
Ah, e se você estava preocupado em saber como a história termina, aqui vai um spoiler: Walt Disney morre em 1966, mas, como ele mesmo diria, "a Disney jamais morre", e suas criações continuam a impactar gerações e a gerar dinheiro, como um verdadeiro Rei Midas do entretenimento. A obra não só mostra o triunfo inegável da imaginação americana como também promete uma reflexão sobre os custos dessa imaginação: as lágrimas, o estresse e, claro, a eterna busca pela perfeição.
No fim das contas, Walt Disney: O triunfo da imaginação americana é uma obra que vai além da simples biografia. E, convenhamos, se você achava que Magic Kingdom era só uma área de recreação, é hora de sacar que por trás das cortinas existia muito mais drama do que o esperado! Se você pensou em dar uma espiadinha no lado B da Disney, esse livro é o seu passaporte.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.