Resumo de A Máquina do Tempo, de H. G. Wells
Embarque na intrigante viagem de 'A Máquina do Tempo' de H. G. Wells e descubra um futuro surpreendente entre Elois e Morlocks.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já se pegou imaginando como seria viajar no tempo - seja para evitar aquele encontro constrangedor de 1995 ou para saber qual será a próxima tendência de cabelo - bem-vindo ao clube! H. G. Wells, o mago da ficção científica, vai te dar uma mãozinha nessa jornada com seu clássico A Máquina do Tempo. E, spoiler alert: você pode não gostar do futuro que encontrará!
A história começa com um cientista (sem muitos amigos e com um senso de moda duvidoso) conhecido apenas como o "Viajante do Tempo". Em uma noite, enquanto sua turma de bêbados intelectuais (também conhecidos como os "Cavalheiros") aprecia um bom vinho e discutem teorias do mundo, ele decide apresentar sua mais nova invenção: uma máquina que possibilita a viagem através do tempo. Ele é como aquele primo que sempre aparece em festas com uma nova invenção que faz barulho, só que, neste caso, é um pouco menos chato.
Após uma série de apresentações que fazem qualquer palestrante moderno parecer extremamente empolgado, o Viajante do Tempo finalmente se decide por testar a sua engenhoca. Com um pouco de sorte e um bom mecanismo (ou seria mágica?), ele pula de 1895 para 802.701 d.C. E lá, ele encontra... Bem, um mundo bem diferente! Os seres humanos evoluíram (ou regrediram?) em formas estranhas chamadas Elois e Morlocks. Os Elois são como uma versão dos nossos dias: ensolarados, bonzinhos, mas um pouco cabeçudos, se é que me entende. Já os Morlocks são um pesadelo de subemprego e falta de cuidados pessoais - seria o prenúncio do inverno global?
Enquanto nosso herói tenta entender o funcionamento dessa nova sociedade, repleta de plantas decorativas e uma falta impressionante de ambição, ele se depara com problemas de sobrevivência que dariam um bom enredo de jogo de survival. Os Morlocks, que vivem nas sombras, têm um pequeno detalhe: eles adoram invadir a vida dos Elois, levando-os para um jantar. E adivinha quem estava na lista para ser o prato principal? Sim, o nosso querido viajante, que logo se vê em uma corrida pela sobrevivência.
No meio da ação, temos reflexões sobre a natureza humana e os rumos que a sociedade pode tomar. A obra é uma crítica sutil, mas certeira, à sociedade vitoriana da época, e um apelo para que não deixemos que a evolução tecnológica nos transforme em Elois e Morlocks: bonzinhos de dia, mas que só pensam em sua própria sobrevivência durante a noite.
E, se você está se perguntando se o nosso Viajante do Tempo consegue retornar ao seu tempo original, eu não vou estragar a surpresa! Posso apenas dizer que a viagem é cheia de momentos emocionantes, reflexões filosóficas e um pouco de aventura científica. Mas, ao final, fica a reflexão: será que estamos prontos para enfrentar o futuro que construímos? Ou acabaremos como um Morlock, tropeçando em nossas próprias criações?
Se você ficou curioso e quer entender como tudo isso se desenrola, pegue sua máquina do tempo (brincadeira, a máquina não vem no kit) e embarque nessa viagem literária que, certamente, será uma experiência de te fazer pensar e rir ao mesmo tempo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.