Resumo de A mão e a luva, de Machado de Assis
Mergulhe na ironia e crítica social de 'A Mão e a Luva'. Descubra como Felipe e Ester dançam em um duelo de palavras e sedução.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, A mão e a luva! Um dos clássicos do mestre Machado de Assis, que sabe como nos oferecer uma pitada de ironia e uma boa dose de crítica social, tudo isso em uma história que passa mais rápido que o tempo que você leva para escolher que série assistir. Preparados para adentrar nesse mundo de casais, mal-entendidos e uns diálogos dignos de Oscar? Então vamos lá!
A trama gira em torno de Felipe, um sujeito que é o epítome da indecisão. Ele está tão perdido quanto uma criança em um labirinto de espelhos. Felipe é um advogado que se vê enredado em um verdadeiro dilema amoroso: as suas impressões e sentimentos em relação a Ester, a mulher que, convenhamos, é mais deslumbrante que a última tecnologia em smartphones. Mas aqui, o improvável acontece: enquanto ele tenta conquistar a bela moça, ela também faz o mesmo com ele, só que no seu estilo bem sutil e ardiloso, típico das mulheres que não se deixam abalar facilmente.
Ester é uma dessas personagens que, se fosse da nossa época, já estaria quebrando a internet com seus posts. Ela tem uma mente afiada, como uma espada samurai, e usa disso para instigar Felipe durante toda a narrativa, e é assim que a Mão e a Luva se encontram. A mão (Felipe) quer agir, mas é contida pelos protocolos sociais. A luva (Ester) é elegante, mas cheia de segredos e artimanhas. Ai, quanta metáfora!
Os diálogos são tão envolventes que você pode até imaginar um duelo de espadas, mas, na verdade, o que rola é um dueto de palavras e provocações. O melhor é que, enquanto Felipe tenta entender Ester, a gente se pergunta: "mas afinal, quem está controlando quem?". Essa é a grande graça da história: a confusão emocional que cada um provoca no outro enquanto jogam o jogo do amor e do poder.
Prepare-se para receber algumas lições de vida, também. Machado, com seu olhar clínico, expõe a hipocrisia da sociedade da época. Ele nos faz rir e refletir, ou seja, é a dobradinha perfeita. Muitas farpas são lançadas em relação à condição da mulher e à maleabilidade dos sentimentos na alta sociedade. Como não amar um autor que escreve sobre amor e dá aquele tapa na cara da sociedade ao mesmo tempo?
E, claro, não vamos esquecer do final. Ah, o final! Não se preocupem, não vou dar spoilers. Mas posso garantir que você vai ficar tão surpreso quanto um gato que caiu na água. A resolução de toda essa confusão amorosa nos deixa pensando sobre as reais intenções de cada personagem e sobre as nuances do que é amar e ser amado.
Em suma, A mão e a luva é uma obra que nos faz rir, pensar e se questionar sobre relacionamentos, sociedade e a arte da sedução. Se você está afim de um clássico que não é só um "mais do mesmo" e ainda por cima quer se divertir, não tenha medo de mergulhar nessa leitura. Afinal, quem não quer saber se a mão vai tomar coragem ou se a luva vai, finalmente, encaixar se no jogo do amor?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.