Resumo de Não é Errado Falar Assim! em Defesa do Português Brasileiro, de Marcos Bagno
Entenda como Marcos Bagno defende o português brasileiro em 'Não é Errado Falar Assim!'. Uma leitura leve e cheia de humor sobre variações linguísticas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você tem a impressão de que a língua portuguesa é um grande punhado de regras chatas e que os falantes do português brasileiro estão constantemente sob o olhar julgador dos gramáticos, sinto informar que Marcos Bagno chegou para desmistificar esse show de horrores com seu livro "Não é Errado Falar Assim! em Defesa do Português Brasileiro".
Neste compêndio que poderia ser uma conversa animada, mas sobretudo cheia de razão, Bagno faz um verdadeiro manifesto em prol da linda e divertida variação que é o português falado no Brasil. A primeira coisa que ele quer que você saiba é que não existem formas de falar errado. Sim, é isso mesmo! Em vez de se prender a normas rígidas e antiquadas, ele defende que o ambiente linguístico é dinâmico e vivo, como um samba que flui e se transforma.
Bagno aborda, em seus 312 capítulos (brincadeira, são algumas partes e muitos tópicos), a questão da norma culta versus a norma popular. Ele traz um exército de exemplos para mostrar que a variedade linguística é algo intrínseco às línguas e que o nosso querido português brasileiro não é exceção. Olha, se não bastasse a defesa apaixonada e cativante, ainda tem pitadas de humor! Quem diria que discutir gramática poderia ser tão divertido?
Um dos pontos altos do livro é a crítica ao preconceito linguístico. O autor quer que você pare de se sentir um peixe fora d'água quando ouvir alguém falando "cê" em vez de "você". Ele coloca o dedo na ferida, mostrando que o nosso linguajar carioca, mineiro, gaúcho e de tantos outros sotaques são tão legítimos quanto aqueles que saem da boca dos gramáticos de plantão. Ele até se atreve a perguntar: por que se preocupar tanto com o que está "certo" ou "errado"? Vamos focar no que é adequado para cada contexto, e isso vale tanto para a conversa informal na calçada quanto para uma apresentação formal no trabalho.
E como não poderia faltar, Bagno também não esquece de cutucar a educação. O autor critica a forma tradicional de ensino de línguas, que muitas vezes serve mais para reprimir do que para ensinar. É aquela velha história de gerar a ansiedade linguística. E vamos combinar que ninguém merece isso! Ele propõe uma abordagem mais leve e inclusiva, onde a diversidade linguística é celebrada em vez de condenada.
Agora, um spoiler (embora sem muito drama): o livro não se resume a uma defesa só - ele também traz reflexões sobre a identidade cultural, mostrando que a língua é uma parte essencial do que somos. Portanto, chame seus amigos, se jogue na leitura e entenda que as variações linguísticas são mais do que diferentes formas de falar, são expressões de nossa riquíssima cultura brasileira.
Em resumo, "Não é Errado Falar Assim!" é como um belo show de stand-up da língua portuguesa: cheio de risadas, conscientização e a lição de que, no fundo, a única coisa que é realmente errada é desvalorizar a forma única como falamos. Portanto, dê um descanso às regras e abrace a beleza da língua que é só sua.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.