Resumo de O Cânone Colonial, de Flávio R. Kothe
Mergulhe na crítica literária de 'O Cânone Colonial'! Flávio Kothe desafia a visão tradicional da literatura brasileira com humor e reflexão.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que "O Cânone Colonial" seria apenas mais um livro empoeirado sobre a história do Brasil, prepare-se para se surpreender! Flávio R. Kothe não veio para brincar de "fui colonizado" com você, mas sim para puxar a orelha da literatura colonial e gritar: "E aí, você conhece sua própria história?!"
Vamos lá, o livro é uma verdadeira viagem por situações e personagens que moldaram a cultura nacional. Kothe examina a literatura colonial brasileira, aquele momento em que a gente começou a juntar várias culturas e, sem querer, criou um grande "caldeirão" literário com temperos muito variados. O autor traz à tona os autores, as obras e, claro, as relações de poder que, ao longo da história, definiram o que consideramos "clássicos" de nossa literatura.
Em seu desbravar do cânone, Kothe nos mostra como a literatura desse período nem sempre foi só poesia e romance. Aqui, os autores estão mais para "detetives de suas próprias culturas", além de serem uns baita críticos - e a gente ama quando eles usam a caneta como espada. O autor analisa desde o período colonial até o século XIX, desfazendo a ideia de que o Brasil só começou a produzir literatura de verdade após a independência. Claro que o "mito" do poeta e do narrador heróico colonial provavelmente sempre vai existir, mas Kothe está aqui para dizer: "Calma lá, meu povo! Vamos olhar para o que foi produzido antes dessa 'glória'".
Entre as obras e autores, temos uma verdadeira salada de frutas literárias: de escritos de viajantes e cronistas que achavam que estavam na Disney do Novo Mundo, passando por poetas que se esforçavam para rimar em português, até chegar a figuras que, ao contrário do que muitos pensam, buscavam um lugar ao sol na literatura internacional.
E como se isso não fosse o suficiente, Kothe ainda lança umas provocações ao longo do caminho, questionando: "Quem realmente decide o que entra ou não no nosso cânone? Será que estamos só repetindo o que outros já disseram?" Spoiler alert: é uma crítica ao conservadorismo literário que insiste em colocar todos os ovos em uma única cesta. O autor joga no ventilador e sugere que talvez seja hora de revisitar essas ideias, assim como a gente faz com o nosso guarda-roupa a cada estação - porque quem precisa de menos variedade, não é mesmo?
Para a galera mais aficionada por literatura, Kothe também se debruça sobre temas que fazem nossos corações literários pulsarem: a relação entre colonizador e colonizado, a influência dos indígenas e africanos na formação da cultura brasileira, as desigualdades sociais, entre tantas outras discussões super-ruches.
Ao final do livro (calma que a gente não dá spoiler, só dizemos que você vai sair menos ignorante), você se verá imerso em uma discussão bem mais interessante sobre a literatura do Brasil. No fundo, "O Cânone Colonial" traz à tona um convite à reflexão: vamos tirar essa poeira literária e reavaliar as nossas referências, em vez de ficar reprisando sempre os mesmos papéis da TV? Kothe promete (e entrega!) uma leitura instigante que vai fazer você pensar duas vezes antes de escolher seu próximo "clássico"!
E aí está, um resumo que une a história, crítica e humor, tão brasileiro quanto um bom churrasco! Agora, é hora de mergulhar em "O Cânone Colonial" e descobrir o que sempre esteve ali, bem na sua frente, escondido sob as páginas do colonialismo!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.