Resumo de Dezoito graus: A biografia do palácio Capanema, de Lauro Cavalcanti
Mergulhe na biografia do Palácio Capanema com 'Dezoito Graus' e descubra as histórias e dramas por trás desse ícone da arquitetura modernista brasileira.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, o Palácio Capanema! Um verdadeiro ícone da arquitetura modernista brasileira que, segundo Lauro Cavalcanti, não é apenas um acúmulo de cimento e vidro, mas uma história de amor, desamor e... muita burocracia. "Dezoito graus: A biografia do palácio Capanema" nos leva através das tramas que construíram (e desconstruíram) esse magnífico edifício, em uma narrativa que combina história, arquitetura e uns toques de gossip à moda antiga.
Primeiro, vamos falar de origens. O livro nos conta que, na década de 1930, um grupo seleto de arquitetos, artistas e intelectuais estava ansioso para criar um edifício que representasse não só o modernismo, mas também a nova cara do Brasil. Então, surge o projeto do Palácio Capanema! Ufa, e pensar que na época era só uma grande e chata questão burocrática. Que delícia!
Neste palácio, que já foi sede do Ministério da Educação e Saúde, o autor faz questão de destacar a importância social e cultural do edifício. Tudo isso sem esquecer os detalhes da obra, claro. De Lúcio Costa a Oscar Niemeyer, a galeria de personagens é de deixar qualquer fã de arquitetura com os olhos brilhando - e não estou falando só da umidade que pode afetar o espaço!
As páginas seguintes são uma verdadeira viagem, onde Cavalcanti explora as mudanças de humor e de planos que resultaram no que hoje conhecemos como Palácio Capanema. Ele vai nos mostrando as várias faces do palácio, desde seu auge como símbolo do modernismo até seus momentos de glória e tristeza - sim, porque até prédios têm suas "crises existenciais". E, com isso, o autor mergulha em um enredo cheio de dramas e reviravoltas que lembram muito mais uma novela do que um relato histórico.
E como não podia faltar um pouco de drama na biografia de um prédio, temos que falar sobre as reformas e restaurações que, pasmem, acabaram mudando a cara do palácio. Entre contendas, brigas de ego e a eterna luta entre o novo e o antigo, o edifício se viu em meio a um verdadeiro barraco de ideias. O que era moderno ontem pode não ser mais hoje, e se você acha que a vida de um prédio é fácil, está muito enganado!
Mas não se engane, querido leitor, será que a história termina em um desfecho satisfatório? Aqui, temos que avisar sobre o spoiler: o livro culmina em um momento de reflexão sobre o que realmente significa preservar um patrimônio cultural em tempos tão volúveis. Se você esperava uma série de corretores de imóveis traduzindo "memória" em "vez ou outra um ar-condicionado", sinto muito, mas não vai ser bem assim.
Cavalcanti não deixa de lado a crítica e coloca o dedo na ferida das batalhas políticas que muitos edifícios históricos enfrentam. E para os fãs da arquitetura, isso faz do livro não só uma leitura agradável, mas também essencial para entender como um edifício pode ser tão mais do que suas próprias paredes.
Finalmente, "Dezoito graus" é uma celebração da cultura, da história e, claro, de um palácio que ainda guarda as memórias de tempos passados. Uma viagem visual e histórica que nos ensina a apreciar não só o que vemos, mas também o que está por trás de cada tijolo. Afinal, até mesmo o Palácio Capanema precisa de um pouco de amor e atenção.
Então, se você estava em dúvida se deveria descobrir o que há por trás desse prédio icônico ou passar a tarde maratonando séries na Netflix, a resposta está clara: venha aprender sobre um pedaço da história do Brasil e, quem sabe, um dia se inspire para dar uma reforma no seu próprio lar doce lar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.