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Resumo de Como as democracias morrem, de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt

Entenda os sinais de alerta da morte das democracias no livro 'Como as democracias morrem'. Um alerta sobre cidadania ativa e vigilância política.

domingo, 17 de novembro de 2024

Como as democracias morrem, de Steven Levitsky; Daniel Ziblatt

Se você acha que as democracias são indestrutíveis e que tudo será sempre mil maravilhas ao abrirmos a gaveta da urna, pare tudo e venha comigo! _Como as democracias morrem_ é quase uma tragédia contemporânea, mas não do tipo que você gostaria de ver no teatro: aqui não temos heróis, apenas alguns políticos dançando em torno do fogo da corrupção e, claro, muita, mas muita ironia.

Os autores, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, nos fazem um favor e trazem à tona como as democracias não quebram simplesmente em um ato grandioso como um golpe de Estado, mas sim vão se desmoronando devagar, como uma casa de cartas que você construiu apenas para ver o gato derrubá-la durante a sua gravação de TikTok. É, meus amigos, a ideia aqui é que as democracias morrem em silêncio, sufocadas sob a capa de líderes carismáticos, políticas excludentes e, claro, a desconfiança geral da população.

O livro é dividido em partes que nos mostram os sinais de alerta para a morte lenta das democracias. Os autores discorrem sobre o papel dos líderes que vão minando as instituições democráticas, muitas vezes com o sorriso no rosto e promessas de que "tudo ficará bem". Eles analisam casos históricos, claro, nos dando uma verdadeira aula de história e de política sem precisar de diplomas ou reviravoltas que só aparecem em novelas.

Uma das chaves é que essas democracias, ao invés de serem destruídas de fora para dentro, sofrem um processo mais sutil e direcionado. Pensem em "_O Estranho Mundo de Jack_", onde o protagonista tenta levar o Halloween para o Natal. Ninguém pediu, mas ele acha que é uma boa ideia. É exatamente assim que alguns líderes acreditam estar fazendo: tudo muito bem-intencionado, mas o que eles estão entregando? Uma bela bagunça.

E não vamos esquecer das bandeiras perigosas que são levantadas! Os autores nos mostram que a polarização, a demonização do opositor e a deslegitimação da própria oposição são como um veneno lento que vai minando a democracia. Aliás, se você ainda acha que essas são novas estratégias políticas, sinta-se à vontade para dar uma lida nas páginas, porque esse veneno já circula há séculos.

Muitos podem se perguntar: "Ah, mas isso só acontece com os outros, né?" Spoiler: não. Os casos de democracias em queda são variados e podem acontecer em qualquer lugar, inclusive no seu bairro, onde o síndico talvez já esteja tramando algo nada democrático a respeito da reunião do condomínio.

O livro traz à tona a necessidade de cidadania ativa e vigilância. Não adianta ficar passando pano ou assistindo à Netflix enquanto a política vai sendo feita às escondidas. É preciso participar, votar com consciência e ser um ator ativo no desfecho da democracia, e não apenas um espectador da tragédia que se desenrola diante de seus olhos.

Em resumo, "_Como as democracias morrem_" é um alerta, um grito em forma de livro que te convida a refletir sobre o papel da sociedade, dos líderes e de como a vigilância constante é a única maneira de evitar que a nossa política vire uma comédia trágica. Então, se você não quer acabar assistindo a essa peça ao vivo, é melhor dar uma folheada nesse material e se preparar para as próximas eleições, porque, cá entre nós, democracia boa é aquela que é cuidada em equipe!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.