Resumo de Diários: (1947-1963), de Susan Sontag
Mergulhe nos Diários de Susan Sontag e descubra reflexões profundas e espirituosas sobre arte, vida e inseguranças da pensadora do século XX.
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, os Diários de Susan Sontag! Esse é o momento em que a filósofa e crítica cultural se despacha no papel e nos mostra como uma pensadora pode ser igualmente profunda e espirituosa. Aqui, a americana rabisca suas reflexões entre os anos de 1947 e 1963, não deixando escapar nada do seu olhar crítico sobre o mundo e suas desventuras internas - como se estivesse tomando um café com Freud e Nietzsche, enquanto também faz alguns doodles de gato.
Sontag começa os diários na adolescência, onde ainda está moldando suas ideias e buscando seu lugar no universo. É uma fase de dúvidas existenciais, típicas para quem está descobrindo que o mundo é mais complexo do que uma prova de matemática. Ela reflete sobre a arte, a literatura e a vida como um todo, fazendo anotações que vão de críticas de cinema a desabafos sobre relacionamentos. E se você achou que só os poetas são melancólicos, prepare-se: Sontag é a rainha do drama, criando uma vaudeville de confissões e observações.
Ela disseca a arte contemporânea e as contradições da vida social, enquanto se vê questionando tudo, até o que come no almoço. Entre uma crítica e outra, aparecem narrativas sobre viagens, encontros e reflexões sobre sua própria sexualidade - e como isso, na época, era um verdadeiro ato revolucionário! Imagine você tirando fotos em Paris em um mundo cheio de normas duronas.
Se você está achando que tudo isso é apenas uma série de pensamentos aleatórios, pare um segundo e pense: Susan Sontag não era apenas uma observadora; ela era uma verdadeira artista das palavras, transformando a banalidade do dia a dia em prosa de ouro. Um evento social? Ela analisa como se estivesse escrevendo um ensaio! Uma exibição de arte? Ela critica como se fosse a especialista mais chique do planeta.
E aqui vai um aviso de spoilers, caso você ache que vai se safar: Sontag não tem medo de se expor e, em diversas partes, ela discute suas inseguranças. Isso a torna super-relatável! Quem nunca teve aquele momento de "o que estou fazendo da minha vida?" A diferença é que, enquanto muitos de nós assistimos ao Netflix, Sontag estava elaborando ensaios que moldariam o pensamento crítico da sua geração.
Além disso, ao longo das páginas, Sontag também tece comentários sobre as realidades políticas do seu tempo. Guerra Fria? Guerra Fria é pouco! Ela disseca tudo: a arte de viver em meio ao caos e a tensão, e ainda critica a superficialidade do consumo cultural. Você sai dessa leitura pensando: "Meu Deus, e eu achando que só ia ler sobre a vida pessoal dela!"
No fim das contas, os Diários não são só um desabafo, mas uma reflexão corajosa e inteligente que ressoa até hoje, como um eco do passado que ainda grita nos ouvidos de quem se atreve a ouvir. Não há como não sair com a sensação de que a vida é uma grande obra de arte, cheia de nuances que Sontag, com seu olhar aguçado, capta como poucos.
E aí está! Um resumo que captura a essência desse mergulho no pensamento de uma das mentes mais brilhantes do século XX. Prepare-se para rir, se emocionar e, quem sabe, achar um pouco de Sontag em você.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.