Resumo de O progressista de ontem e o do amanhã: Desafios da democracia liberal no mundo pós-políticas identitárias, de Mark Lilla
Mergulhe na crítica bem-humorada de Mark Lilla sobre a fragmentação das identidades e o futuro do progressismo. Entenda os desafios da democracia liberal.
domingo, 17 de novembro de 2024
Em "O progressista de ontem e o do amanhã: Desafios da democracia liberal no mundo pós-políticas identitárias", Mark Lilla faz um passeio pela montanha-russa da política atual, onde o grito é mais alto que a razão e a bandeira da identidade parece ter tomado conta do desfile do progresso. Com um olhar bem-humorado (mas também bem crítico), o autor se propõe a desmontar as políticas identitárias que, segundo ele, têm afastado o foco dos verdadeiros problemas sociais. Quer saber como ele consegue isso? Então vem comigo!
Lilla começa pintando um quadro do que seria o "progressista de ontem", que, de fato, tinha algumas ideias boas na manga. Esse típica figura da política estava preocupado com problemas como desigualdade econômica, direitos civis e, pasmem, até um pouco com a justiça social. Sabe, aquelas questões que realmente deveriam estar no centro do debate? Ah, mas voilà! No palco da política contemporânea, as identidades começaram a gritar mais alto do que as questões comuns e o "progresso" ficou meio perdido no caminho.
É aqui que entramos na crítica do autor, que desce a lenha nas políticas identitárias e em sua capacidade de dividir. Lilla sugere que essa fragmentação das identidades levou a um enfraquecimento da noção de comunidade, onde cada um luta pela sua própria causa, enquanto o barco da democracia liberal se afunda. É como se na festa de aniversário, os convidados estivessem mais preocupados com quem levou o melhor presente do que com o aniversariante.
Então, o autor não fica só falando do problema, ele propõe um remédio: o "progressista do amanhã". Esse novo modelo de progressismo deve deixar a rivalidade de lado e se unir em torno de valores universais que possam reconstruir a ponte sobre as águas turbulentas da política atual. Em essência, é hora de falar sobre o que nos une, ao invés de focar apenas nas nossas diferenças - uma ideia que, cá entre nós, faz todo o sentido, mas que está mais difícil de implementar do que convencer um gato a tomar banho.
Além disso, Lilla defende que esse novo progressismo deve retomar a participação cívica e o engajamento em questões que afetam a todos. Ele fala muito sobre a importância de uma forma de socialismo que não seja apenas uma palavra da moda, mas sim uma proposta concreta e inclusiva, que priorize o bem-estar de coletividade e lembre aos progressistas que a luta não é por status, mas por um mundo mais justo para todos. Ele até menciona que, de repente, unir forças pode fazer mais barulho do que uma manifestação sobre a última coleção do aplicativo de moda.
E como não poderia faltar, já que tudo que é bom vem com uma pitada de debate, Lilla provoca a reflexão sobre onde estamos indo e como as novas gerações estão se engajando (ou não) na política. Na dúvida, ele faz um chamado: "olha gente, vamos repensar nossas estratégias!", porque do jeito que as coisas estão, até a próxima eleição pode ser decidida em um campeonato de memes!
Resumindo, Mark Lilla oferece uma análise pertinente e bem-humorada dos desafios da democracia liberal em um mundo onde as políticas identitárias estão se tornando o prato principal do debate político. E mais importante: ele faz um convite para que olhemos para o futuro com esperança e união, porque, convenhamos, quanto mais gente unida no banquete da democracia, mais saborosa será a refeição!
Então, se você quer entender como a política pode ser uma festa e não apenas uma guerra de egos, esse livro é leitura obrigatória!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.