Resumo de Confrontos com a morte: A filosofia contemporânea e a questão da morte, de Bernard N. Schumacher
Mergulhe em 'Confrontos com a morte' de Bernard N. Schumacher e reflita sobre a visão filosófica contemporânea da morte. Uma leitura que provoca e questiona.
domingo, 17 de novembro de 2024
Vamos falar sobre a morte, esse assunto que todos nós adoramos evitar, mas que, curiosamente, é o único evento garantido na vida. Em Confrontos com a morte: A filosofia contemporânea e a questão da morte, Bernard N. Schumacher faz um mergulho filosófico denso e de dar nó no estômago, sem deixar de lado uma pitada de reflexão crítica sobre como a morte é vista na filosofia contemporânea. Prepare-se, porque essa leitura pode ser tão pesada quanto uma lápide!
O autor parte da premissa de que a morte é, sim, uma das questões centrais da filosofia, já que ignora nossos planos de ter uma vida pacata e tranquila. Ele traz à tona como pensadores contemporâneos, em meio ao caos da modernidade, tentam lidar com esse tema cabeludo e por vezes assustador. Você sabe, aquela famosa pergunta: "O que acontece depois que a gente morre?". Spoiler: nem os filósofos têm certeza, mas as opiniões vão desde a vida após a morte até o eterno descanso numa caixa de madeira!
Schumacher passeia por diferentes correntes filosóficas e suas respectivas visões sobre a morte. Ele menciona nomes de peso como Heidegger, que não só tinha um sobrenome complicado, mas também uma visão bem peculiar sobre o "ser para a morte". Para Heidegger, viver é meio que se preparar para morrer, o que, convenhamos, não é a abordagem mais animadora de se ver a vida. É como se ele dissesse: "Aproveite, mas não se esqueça que o prazo de validade é curto!"
O autor também critica a forma como a sociedade moderna tenta disfarçar a morte, criando um culto à juventude e à vitalidade, enquanto a maior parte das pessoas ignora que a vida é uma coleção de dias, alguns mais alegres, e outros que só precisam de um bom café para ser toleráveis. Nessa linha, Schumacher aborda a negação do fenômeno da morte na cultura popular, que parece ter uma obsessão por eternizar a vida e os jovens. É como se a gente vivesse no mundo da cirurgia plástica, tentando esconder rugas e realidades.
Ainda, um dos pontos altos do livro é a comparação entre a visão da morte nos tempos antigos e na nossa sociedade moderna. Antigamente, a morte era quase uma colega de bar; hoje, é uma desconhecida que a gente finge que não vê. A falta de diálogo sobre a morte, segundo Schumacher, faz com que nós, pobres mortais, vivamos em uma bolha de negação, até que o inevitável aconteça - e aí, já era, não dá mais tempo de ler este livro!
Ele também menciona a importância de enfrentar essa questão de frente, como um boxeador que sabe que não pode evitar o confronto. Assim, Schumacher sugere que devemos aprender a dialogar com a morte. Não é para fazer amizade, mas para entender, refletir e, quem sabe, nos preparar melhor para a hora H. Afinal de contas, como diz o ditado, "diante da morte, todos somos iguais" - e, sim, isso inclui até aqueles que se acham imortais por conta do creme anti-idade.
Em resumo, Confrontos com a morte é um convite nada convencional para refletir sobre a morte e como vivemos em relação a isso. Se você está procurando uma leitura que vai fazer você pensar na vida e na morte (e talvez te deixar meio melancólico), esse livro é para você. Só não esqueça de ter um lencinho à mão, porque a gente nunca sabe quando as questões existenciais vão apertar!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.