Resumo de Ricardo III, de William Shakespeare
Mergulhe na intrigante trama de Ricardo III, onde poder, traição e humor negro se entrelaçam na obra clássica de Shakespeare. Uma leitura imperdível!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, _Ricardo III_, a obra que nos apresenta um dos vilões mais carismáticos da literatura! Aqui, Shakespeare nos faz um convite à festa do poder, recheada de traições, assassinatos e boas doses de humor negro. Vamos lá, segure seu chapéu de marinheiro, porque a travessia é turbulenta!
A peça começa com um grito de socorro para quem estava esperando um romance de amor. Ricardo, Duque de Gloucester, é o protagonista que, se você já se deparou com algum filme de super-herói, é o inverso de ser o "cara bom". Ele é deformado, malvado e está a milímetros de um plano diabólico para alcançar o trono da Inglaterra. Se a política fosse um jogo de xadrez, ele seria o peão que quer se transformar numa rainha (quem disse que não dá?).
Com um sorriso torto (que dá mais medo do que charme), Ricardo tem um talento especial para a manipulação. Ele começa a eliminar aqueles que estão entre ele e o trono, começando pela própria família. Sim, é isso mesmo! Ele não hesita em trair os próprios parentes, porque, lembre-se, política é como um reality show - ou você manda bem na jogada, ou é eliminado rapidinho. Ele elimina seu irmão Clarence, que deveria estar em um lugar seguro, mas acaba "entremostrado" no fundo do lago.
A trama avança mais do que um carro de Fórmula 1 em dia de corrida, e cada passo de Ricardo se torna mais astuto e traiçoeiro. Ele seduz Lady Anne, viúva de um dos que ele mandou para o além, com suas promessas de amor e de dor (não confunda com romance romântico, porque aqui a dor é real). A reação dela? É um misto de "quem sou eu e como cheguei até aqui?" e "eu realmente estou apaixonada por esse monstro?" Um momento digno de novela das oito!
Ricardo acaba se proclamando rei, mas essa coroa pesa mais do que todos os dramas que já viu na TV. Para manter seu trono, ele faz uma limpa no geral: amigos viram inimigos e inimigos desaparecem, como um truque de mágica. Ele nem se dá conta de que o acúmulo de tanta maldade vai fazer seu final não ser tão feliz quanto ele tinha planejado.
Aqui vai um spoiler, então, se você não quer saber: mesmo em seus atos de pura maldade, Ricardo acaba fazendo mais inimigos do que amigos. E não é que essa reviravolta vem com um preço alto? O seu reinado termina com um punhado de guerras e uma derrota épica. Sim, tudo isso porque o poder nunca sai de graça, e Ricardo se vê cercado por aqueles que ele achava que poderia manipular. Eles finalmente se voltam contra o tirano, e o que começou com um sorriso torto se transforma em um estalar de dedos de quem tinha que pagar pelo carnê da maldade.
A obra termina de forma trágica, ao melhor estilo shakespeariano, onde os vilões são destituídos e os justos triunfam, ou seja, uma verdadeira montanha-russa de emoções. Ricardo III é uma aula prática e super dramática sobre as consequências de nossas escolhas, especialmente quando essas escolhas envolvem um pouco de sangue (e um pouco mais de veneno).
Se esta peça não te fez rir ou pensar nas intrigas palacianas, sinceramente, existe algo de errado no seu DNA shakespeariano. A verdade é que, no fim das contas, a grande mensagem é clara: o poder pode ser sedutor, mas ele sempre cobra um preço que compensa a sua dor. E assim seguimos, lembrando que em Shakespeare, o palco pode ser a vida, mas as lições são eternas.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.