Resumo de Comunicação das universidades ainda despreza interesse público, de André Azevedo da Fonseca
Entenda como as universidades falham em se conectar com o público e por que isso torna suas pesquisas irrelevantes. Uma reflexão necessária sobre comunicação acadêmica.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já achou que as universidades são como uma ilha, onde só acessam os nobres mestres do saber e alguns alunos privilegiados, você não está tão longe da verdade. Em Comunicação das universidades ainda despreza interesse público, André Azevedo da Fonseca dá uma espiadela por trás das cortinas dessa ilha ao discutir como a comunicação nas instituições de ensino superior parece mais focada em sua própria sobrevivência do que em realmente se importar com o que o público quer saber. E vamos falar a real: quem quer saber sobre a defesa de uma tese sobre "A Influência do Pólen na Dança do Pinguim Euclides Amarelo"?
O autor divide sua ideia em ensaios breves (porque vamos combinar que ninguém tem tempo para um tratado monumental, certo?) que vão direto ao ponto: as universidades coreografam suas danças etéreas sem conectar-se com o povo! É como uma festa onde só os professores dançam e os alunos ficam na porta esperando a música certa. A comunicação acadêmica não é só um problema de formas e conteúdos, mas a verdadeira calamidade é que ela não se importa com quem está do lado de fora, que poderia, quem sabe, ter um leve interesse na pesquisa do professor de ciências exóticas.
Ele critica que o discurso acadêmico chega a parecer um idioma alienígena. O próprio autor observa que essa desconexão é como um professor de física explicando a teoria da relatividade em suahj bem aos novatos - uma completa e total confusão! Como supostamente estamos todos na mesma sociedade, por que não trazer a comunicação acadêmica para a realidade da sociedade? Azevedo nos incita a refletir: talvez, se eles falassem nossa língua, suas pesquisas não seriam um segredo sussurrado apenas entre alguns privilegiados que passam as tardes na biblioteca.
Além disso, o autor decide cutucar um dos papos mais importantes do nosso tempo: a transparência. Ele deixa claro que a falta de diálogo entre universidades e a comunidade em geral gera uma situação em que as instituições se tornam, pasmem, irrelevantes! Como se esconder atrás de seus muros de vidro e não querer se mostrar ao mundo lá fora fosse uma boa ideia. Ele menciona que muitos acham que a comunicação nesse ambiente deve ser feita apenas para o público interno, como se o resto da população fosse apenas figurantes.
Azevedo também não deixa de lado a questão da crise de confiança que muitos sentem em relação às universidades. Ele quase nos faz acreditar que, ao invés de sermos os Jedi que buscam o saber, acabamos sendo mais como Ewoks - bonitinhos, mas sem muita influência em algo maior. E aqui vai um aviso: ele traz à tona certos pontos que podem ser desconfortáveis para quem está dentro do sistema, então prepare-se para umas verdades nuas e cruas que podem doer um pouco.
Concluindo, Comunicação das universidades ainda despreza interesse público é um chamado à ação. André Azevedo da Fonseca não é só mais um acadêmico resignado na torre de marfim. Ele quer que as instituições de ensino superior reconsiderem sua maneira de comunicar e, quem sabe assim, possam realmente brilhar e liderar as conversas que precisam acontecer. É hora de sair da bolha e conversar de verdade, galera! Afinal, conhecimento não deveria ser um segredo guardado a sete chaves, mas sim um festival aberto a todos.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.