Resumo de A cultura popular na idade média e no renascimento: O contexto de françois rabelais, de Mikhail Bakhtin
Explore a rica cultura popular da Idade Média e Renascimento com Bakhtin e Rabelais, onde humor e crítica social se encontram em um verdadeiro carnaval literário.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você acha que a Idade Média era só um período em que as pessoas usavam armaduras e se preocupavam em não ser comidos por dragões, é melhor abrir a mente e mergulhar na obra de Mikhail Bakhtin, A cultura popular na idade média e no renascimento: O contexto de françois rabelais. Aqui, Bakhtin não só discute a cultura popular da época, mas também faz uma viagem fascinante pelas vozes e ruidosos rituais que marcaram esses períodos como um verdadeiro carnaval.
Para começar, o autor nos dá uma aula de como a cultura popular era vivida pelas massas, longe das erudições que sempre rodearam os nobres. Afinal, quem não gosta de uma boa festa, com comida, bebida e gargalhadas, mesmo que sejam algumas cabeçadas na parede? Bakhtin aponta que, enquanto os nobres eram ocupados em discutir filosofia e fazer jogos de palavras, o povo estava lá, ao seu jeito, na sua bagunça única, enchendo a cara e rindo das gaguejadas do rei.
Um dos pontos altos do livro é a análise das obras de François Rabelais, que, sendo a figura central, é quase como o palhaço da corte literária: repleto de humor, folclore e crítica social. Rabelais nos apresenta Gargantua e Pantagruel, personagens gigantes que não só gostam de se fartar com comida e bebida, mas também de questionar o status quo. Batata, esse jeito irreverente de olhar para a sociedade fez com que Rabelais fosse considerado o "tio do pavê" da literatura, sempre com uma piada na ponta da língua.
Bakhtin também menciona o conceito de "carnavalização", que é um verdadeiro hino à liberdade e à subversão. Nesse espírito, a arte e a cultura populares rompem as amarras sociais e, por meio da paródia e do riso, desafiam os costumes estabelecidos. É como se, em vez de um passe de mágica, um passeio de montanha-russa fosse a receita para transformar a ordem em caos. O riso é tão potente que ressignifica a felicidade, a dor e tudo que vem pela frente!
Ah, e claro, não podemos esquecer das práticas que envolviam rituais de renovação, como as festividades que celebravam o renascimento da vida, tudo muito à frente de seu tempo! Dou-lhe um exemplo: a festa do locro, que envolvia uma fartura de alimentos e uma boa dose de risadas coletivas. Imagina a cena: todo mundo se divertindo enquanto engolem um mingau - e não qualquer mingau, mas um misto de crítica ao sistema e celebração da jovialidade!
Em suma, Bakhtin nos convida a uma festa literária, onde a cultura popular da Idade Média e Renascimento não é só um pano de fundo, mas o verdadeiro protagonista do show. E mesmo que não caia na armadilha de achar que tudo era só risada, ele nos lembra que, por trás do bom humor, havia críticas afiadas à sociedade. E como Rabelais diria, "quem não ri, quem não come, fica sendo a piada pronta da festa".
Então, se você quer entender como tudo isso impactou a literatura e a cultura, vá em frente e pegue este livro. É diversão garantida, com algumas lições - ou, ao menos, um bom motivo para soltar um riso em meio à seriedade do nosso dia a dia.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.