Resumo de Austrália Meridional - Os Filhos do Capitão Grant II, de Júlio Verne
Embarque em uma nova aventura com 'Austrália Meridional - Os Filhos do Capitão Grant II'. Descubra reviravoltas e emoções na busca pelo capitão perdido!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a história de Os Filhos do Capitão Grant terminava no primeiro volume, prepare-se para mais uma aventura estonteante! Em Austrália Meridional - Os Filhos do Capitão Grant II, nosso querido Júlio Verne traz uma sequência repleta de emoções, reviravoltas e, claro, uma dose generosa de excentricidade - porque, convenhamos, quem mais entraria em uma aventura por conta de uma garrafa de mensagem?
A trama começa com o que se poderia chamar de "continuar o que já estava começado". A garrafa que contém a mensagem misteriosa do Capitão Grant aparece em um lugar bem exótico: a Escócia. E, de modo bem francês, nosso trio de heróis - o escocês Lord Glenarvan, a valente esposa dele, Lady Helena e, é claro, o adorável trololó do jovem Robert - decide que é hora de se aventurar mais uma vez. Até porque, quem precisa de sossego e descanso quando se pode correr atrás de um capitão perdido, não é mesmo?
A equipe embarca em um barco que nem precisa de mais características, pois sabemos que Verne sempre transforma a água em uma de suas grandes protagonistas. O pay-off aqui é especial: eles navegam para a Austrália Meridional, porque, claro, a Terra do Aço (que é como Verne se refere à Austrália) não poderia ficar de fora dessa saga. Tal qual um tour por um parque temático, eles encontram diversas tribos indígenas que, aliás, também possuem uma relação complexa com os europeus (spoiler: nem todo mundo é tão amigável como na Disney!).
Nesse ponto da história, o leitor é brindado com descrições circunvagas e explosões de imaginação que transformam a simples busca em um carrossel de emoções. O trio enfrenta tempestades, os perigos do deserto e, claro, armadilhas muito bem planejadas pelos vilões da história (que também têm seus momentos de "como não fazer amigos"). Verne nos leva a lugares tão impressionantes que poderíamos nos perguntar se ele tinha um mapa da Austrália na mesa ou se estava apenas pirando ao escrever sobre ela.
Um dos momentos mais engraçados é a interação entre os personagens - cada um com sua estratégia de enfrentamento e doçura. Temos Lord Glenarvan fazendo o papel do "senhor sério" e Lady Helena arremessando réplicas sutis de que ela pode (e vai) salvar o dia, enquanto o jovem Robert faz as vezes do lado sonhador e curioso (não se esqueça, ele ainda é criança!). Verne consegue, com maestria, fazer com que os leitores torçam por esses personagens como em uma novela das oito, com direito a todos os clichês do gênero.
No clímax da narrativa (sempre ele!), os nossos heróis se deparam finalmente com o destino de Capitão Grant. Spoiler: ele não estava tão perdido assim! A reviravolta final faz com que todos sejamos arrebatados pelo truque de mágica narrativo de Verne, que une tudo de forma inesperada e excelente. A conclusão é um banquete para os fãs de finais com laços e um pouco de drama - mas, convenhamos, sem os risos e a camaradagem, esse banquete não estaria completo.
Logo, Austrália Meridional - Os Filhos do Capitão Grant II é uma montanha-russa de aventuras que só Júlio Verne poderia ter criado, um convite a revisitar a natureza selvagem e a bondade humana, tudo isso regado a uma pitada de humor e amadurecimento. Então, se você ainda não se aventurou, pegue sua garrafa com uma mensagem, se junte ao trio e prepare-se para uma expedição digna dos melhores filmes de Hollywood - ou algo mais próximo do "filme dos domingos após o futebol".
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.