Resumo de O Fazedor de Cemitérios, de Vitor Hugo de Oliveira

Mergulhe na obra O Fazedor de Cemitérios, onde humor e reflexão sobre a morte se entrelaçam. Uma leitura leve que transforma a morte em arte.

Se você sempre sonhou em ser uma pessoa que transforma a vida dos outros em um cemitério, então O Fazedor de Cemitérios é o seu guia definitivo! Vitor Hugo de Oliveira traz uma obra que mistura humor, ironia e uma pitada de reflexão sobre a vida (ou melhor, a morte) através da perspectiva de um protagonista que, mais do que apenas um fazedor de cemitérios, se torna um verdadeiro artista na arte de enterrar pessoas. E não, esse não é um convite para abrir uma empresa de funerária, mas uma jornada insólita por questões da existência e da nossa relação com o inevitável.

A narrativa gira em torno de uma cidade onde os cemitérios fazem parte do cotidiano, mas não de um jeito mórbido e triste; é como se vivessem em harmonia com as vidas dos personagens. Sabe aquele lugar que você sempre quis evitar, mas acaba se tornando o épico da sua vida? Pois é, estamos nessa! O protagonista (que ainda está tentando descobrir o que fazer da vida, ou da morte, nesse caso), acaba se envolvendo em diversas situações absurdas que rendem boas risadas e algumas reflexões sobre a mortalidade. Spoiler: ninguém escapa da morte, mesmo que você seja o "fazedor" dela!

A primeira coisa que você deve entender é que, nesta obra, a morte não é uma tragédia; ela é parte do show. O autor nos convida a acompanhar as histórias de diferentes personagens que habitam os cemitérios, como se fossem os figurantes de uma grande peça teatral. Há os que vêm apenas para dar uma olhadinha no que está rolando, os poetas melancólicos que fazem performances românticas entre as lápides, e até mesmo aqueles que acham que vão ganhar na "Mega Sena da Vida" enquanto dançam entre flores de plástico.

À medida que a trama se desenrola, o protagonista se vê cada vez mais envolvido nas histórias íntimas das pessoas que ele "acolhe" (uma palavra bem leve para 'enterrar', não é mesmo?). Ele começa a perceber que cada vida encerrada tem suas picardias, amores, desamores e, claro, algumas situações dignas de sitcom. O jeito leve com que o autor aborda a morte provoca risadas e faz você repensar como lida com seus próprios medos existenciais.

Conforme o livro avança, o autor nos faz questionar se realmente conhecemos as pessoas que se foram. É um olhar afiado sobre as relações humanas, a escolha do que deixamos para trás e como cada um é lembrado - ou não. Porque, vamos combinar, morrer é fácil, difícil é deixar um legado memorável, e o protagonista se esforça pra entender isso, enquanto enfrenta três ou quatro crises de identidade.

E, claro, como todo bom escritor sabe, os ingredientes essenciais são o drama, o riso e. alguns segredos guardados entre as lápides. O desfecho? Bem, não vamos estragar a surpresa. Mas posso garantir que você não vai sair ileso após descobrir como o protagonista, depois de tantas aventuras cômicas e tristes, vê a sua própria vida (ou a falta dela) refletida na terrível verdade do trabalho que faz.

Então, se você busca por uma leitura que não apenas ri da morte, mas também dá boas risadas a respeito da vida, O Fazedor de Cemitérios pode ser o que você precisa. E quem sabe, até te inspire a ser um pouco mais leve sobre o inevitável - ou pelo menos a escolher o que colocar na sua lápide!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.