Resumo de Capoeira: a construção da malícia e a filosofia da malandragem, 1800-2010, de Nestor Capoeira
Mergulhe na filosofia da capoeira com Nestor Capoeira e descubra como essa arte é muito mais que dança; é uma reflexão cultural profunda!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você pensou que Capoeira: a construção da malícia e a filosofia da malandragem, 1800-2010 era só sobre chutar e rodar, prepare-se para um mergulho na sabedoria e na arte do "jeitinho brasileiro"! O autor, Nestor Capoeira, não está apenas arquitetando uma dança; ele está montando um verdadeiro furdunço de ideias que envolve a história, filosofia e até a malandragem que permeia a capoeira desde seus primórdios até os tempos modernos.
A obra joga no tapete da história uma luta (literal e figurativa) para mostrar como a capoeira se desdobrou ao longo dos anos. Nestor nos apresenta os mestres, os malandros e até os capoeiristas que, por mais de dois séculos, foram moldando e sendo moldados por essa arte. E, claro, tem muito mais rasteira, esquiva e ginga do que você imagina!
O livro começa de forma gloriosa, levando o leitor para os primórdios da capoeira na África, passando pela sua chegada ao Brasil. Sabia que a capoeira era uma forma de luta disfarçada de dança, utilizada pelos escravos como um jeito de resistir à opressão? É verdade! A malícia, por sua vez, vem para mostrar como o capoeirista é, na realidade, um grande estrategista, utilizando seu corpo como um verdadeiro "Cavalo de Troia" das lutas.
Nestor Capoeira também discute a filosofia da malandragem. Aqui, malandragem não é sinônimo de ser um picareta; é a capacidade de se adaptar, improvisar e, claro, passar a perna em situações adversas, sempre com muita dignidade e, claro, um toque de humor. É como aquele tio que sempre dá um jeito de fazer a festa da família sair da melhor forma, mesmo sem grana.
Sim, a capoeira também é uma filosofia de vida! O autor elucida que essa arte é uma forma de expressão cultural, um modo de se relacionar com o espaço e com os outros, revelando as sutilezas do papel social do capoeirista. O jogador não treina apenas para lutar, mas se conecta com uma herança cultural rica, que contrasta com a opressão e que resiste no tempo.
Ao longo das 643 páginas (sim, você leu certo, espero que tenha uma boa xícara de café ao lado), somos apresentados a várias figuras históricas e suas contribuições, como mestres que, qual avós sabidos em uma roda de amigos, contam histórias e compartilham sábias lições. A obra é um verdadeiro estudo de como a capoeira se transformou em símbolo de resistência e identidade nacional, e sem deixar de lado as influências e debates que surgiram no caminho, como a relação entre capoeira e as práticas sociais no Brasil contemporâneo.
Para os fãs da capoeira, o livro é um must-read! Para os que só queriam saber um pouquinho antes de puxar um samba de roda, agora sabem que estão diante de muito mais que passos e golpes. Spoiler alert: no final, a capoeira não é apenas uma dança, é uma forma de vida!
Portanto, se você estava pensando que a capoeira era só uma arte marcial de perna para cima e dança, já deu para perceber que tem muito mais malícia por trás disso! Nestor Capoeira transforma essa arte em uma grande roda de sabedoria e ética, onde todos têm algo a aprender. Prepare-se para se deixar envolver por essa mistura de cultura, filosofia e, é claro, muitos golpes de ginga!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.