Resumo de Sem fins lucrativos: Por que a democracia precisa das humanidades, de Martha C. Nussbaum

Entenda como Martha C. Nussbaum argumenta que as humanidades são essenciais para a democracia em 'Sem fins lucrativos'. Uma leitura indispensável!

Vamos falar sobre um livro que, assim como aquele amigo que sempre traz assuntos sérios para a roda de conversa, não tem medo de entrar em questões pesadas: Sem fins lucrativos: Por que a democracia precisa das humanidades, da filósofa Martha C. Nussbaum. Prepare-se, porque a mulher não veio aqui para brincadeiras, e é importante que a democracia saiba onde pisar - e onde não pisar.

Nussbaum começa a obra sem enrolação, como quem já está atrasado para um compromisso. A autora defende que as humanidades, aquelas disciplinas que fazem a gente filosofar e sentir pena ao olhar a nossa conta bancária, são essenciais para a manutenção de uma democracia saudável. O recado é claro: se a gente continuar só pensando em números, fórmulas e dados, a sociedade vai acabar parecendo mais um computador quebrado do que um lar acolhedor. E quem quer viver numa máquina fria, não é mesmo?

A primeira parte do livro foca nos valores das humanidades. Nussbaum argumenta que o estudo das artes, da literatura e da filosofia não é apenas um passatempo para os jovens que não querem fazer um concurso público. Muito pelo contrário! Esses estudos nos ensinam a trabalhar empatia, pensamento crítico e, pasmem, a capacidade de se colocar no lugar do outro. Ou seja, é como um curso intensivo de "não seja um idiota".

Depois, ela se debruça sobre a educação, clamando por um currículo que abra espaço para esses conteúdos. "Chega de decorar tabela periódica sem saber por que o número atômico do oxigênio é 8!", diz Nussbaum com a fervorosa esperança de que a galera abrace as humanidades nas escolas e universidades. Para ela, uma educação bem equilibrada ajuda a formar cidadãos pensantes e menos propensos a crer em fake news e teorias da conspiração (meu Deus, estamos falando de quem aqui?).

E como não poderia faltar, a autora traz à tona as questões sociais, lembrando que quando as humanidades são negligenciadas, a sociedade começa a desmoronar como um castelo de cartas. Os indivíduos se tornam mais intolerantes e intransigentes, e a capacidade de diálogo se esvai. A consequência? Uma cultura que não dialoga e uma democracia que vai para o espaço.

Na sequência, Nussbaum também faz uma crítica duríssima ao foco em testes padronizados e ensino voltado para o mercado. E ela não para por aí, não! Spoiler alert: a autora tira a luva e vai com tudo contra o discurso de que o estudo de humanidades não traz retorno financeiro imediato. Para ela, o retorno é mais profundo e, pasmem, essencial para um mundo sustentável e ético.

Para finalizar, Nussbaum levanta a bandeira da defesa das humanidades, mostrando que elas são, na verdade, a cola que mantém a democracia unida. Sem fins lucrativos não é só um grito em defesa das artes e das ciências sociais, mas também um lembrete de que precisamos delas para evitar que nossos vizinhos se tornem alienígenas em um mundo de pessoas com pensamentos únicos.

Então, leitor, antes de largar a literatura e a filosofia de lado para se concentrar apenas na vida real (aquela que, por sinal, é bastante complicada), lembre-se das palavras de Nussbaum. As humanidades não são um luxo, mas sim a fundamentação necessária para que a democracia não se torne uma piada - e não daquelas boas que a gente quer ouvir.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.