Resumo de As Ruínas, de Scott Smith
Entrar em As Ruínas de Scott Smith é se aventurar pelo desconhecido. Descubra como férias paradisíacas se tornam um pesadelo de sobrevivência.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achava que passar as férias em uma praia paradisíaca era um sonho, espere até ler As Ruínas, de Scott Smith. Aqui, vamos acompanhar um grupo de jovens que decide se aventurar em uma expedição que vai, digamos, não só azedar as férias, mas também transformar o conceito de "natureza" de maneira radical. Prepare-se para um passeio sinistro!
A história começa com os amigos Jeff e Amy, que estão prontos para uma vida de lazer e diversão na ensolarada Riviera Maia. Porém, em vez de drinques e bronzes, eles acabam se envolvendo com um certo acompanhante chamado "misterioso". Este marmanjo, por acaso, tem um irmão desaparecido e uma pista que leva a uma ruína maia profunda na floresta. Você já sabe que essas coisas nunca acabam bem, né? Mas vamos adiante!
Junto com o casal, temos também o amigo de Jeff, Eric, e a irmã de Amy, Stacy. Com essa combinação, eles vão de "passeio de férias" a "expedição de terror" em tempo recorde. Mal sabem eles que, do outro lado do mundo, uma planta não tão amigável está mais do que disposta a dar trabalho. Afinal, quem precisa de vegetais na dieta quando se pode ter um horror botanicamente orgulhoso?
Logo, o que deveria ser uma simples aventura em busca do irmão perdido se transforma numa verdadeira corrida pela sobrevivência. Eles são cercados por uma planta carnívora que se alimenta de qualquer um que se aproxime demais. Spoiler alert: o lema aqui é: "você pode correr, mas não pode se esconder". Os jovens aprendem da maneira mais dura que engolir um pedaço de parente ou amigo pode não ser a jugo de "jantar de família" que esperavam.
A narrativa flui entre tensão e desespero, enquanto os personagens enfrentam não apenas seus piores medos, mas também a desintegração de suas relações. As paranoias afloram, e, claro, as discordâncias aumentam. Afinal, quem tem o que é preciso para enfrentar um monstro vegetal? As ruínas não são só físicas, mas emocionais, e Scott Smith faz questão de catapultar suas referências sociológicas a cada página.
À medida que os amigos se veem sem saída, a questão que fica é: o que você faria para sobreviver em situações extremas? Ao longo do livro, eles testam a lealdade, a coragem e a dose de desespero que cada um pode suportar. E, meus amigos, isso é um verdadeiro festival de reviravoltas.
No final das contas, As Ruínas não entrega apenas uma experiência assustadora, mas também uma reflexão sobre as dinâmicas humanas quando confrontadas com o medo. Então, se você procura algum tipo de tranquilidade na natureza, talvez seja melhor dar uma olhada nas fotos de viagem do Instagram dos amigos e deixar a leitura para outro dia, porque aqui o clima é de dar calafrios!
Ao fechar o livro, você irá se perguntar se a próxima viagem com os amigos vale a pena - especialmente se o destino incluir ruínas. Com certeza, depois dessa leitura, você vai pensar duas vezes antes de aceitar um convite para explorar lugares desconhecidos. Spoiler final: nem todos retornam para contar a história.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.