Resumo de Superprevisões: A arte e a ciência de antecipar o futuro, de Dan Gardner e Philip Tetlock
Entenda a arte e a ciência de prever o futuro com 'Superprevisões', de Gardner e Tetlock, e como você pode se tornar um superprevisor.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você sempre achou que prever o futuro era uma arte digna de místicos com bolas de cristal, Superprevisões veio para te mostrar que, na verdade, é uma dança entre ciência e um bom punhado de perguntas. Dan Gardner e Philip Tetlock nos guiam por meio de um mundo onde a previsão não fica apenas no "acho que vai chover amanhã" ou "talvez tenhamos um novo Big Brother". Aqui, a coisa é mais séria, com dados, pesquisas e uma pitada de humor sarcástico.
Para começar, vamos falar sobre os superprevisores. Estes não são os caras que apareceram nas previsões da sua escola, mas sim pessoas que, com alguma habilidade nas mangas e a sabedoria de Steve Jobs, conseguem acertar o que vai acontecer com bastante acuracidade. Gardner e Tetlock destacam que prever o futuro não é só acertar; é continuar tentando mesmo após alguns deslizes. Eles mostram que, em um experimento bem interessante, algumas pessoas se destacaram por sua capacidade de prever eventos, enquanto a maioria de nós provavelmente iria apostar em gato subindo em árvore para saber se a bolsa vai subir.
E o que torna essas previsões mais precisas? Bem, elas não são feitas em um vácuo. Os superprevisores são conhecidos por seguirem alguns princípios chaves. Primeiro, eles analisam informações de diversas fontes, como se estivessem montando um quebra-cabeça gigante, e não apenas apostando na primeira peça que encontraram sob o sofá. Segundo, eles não têm medo de admitir que podem estar errados. Você consegue imaginar um político fazendo isso? É quase tão raro quanto ver um comediante não fazer piada de um político!
Gardner e Tetlock também falam das armadilhas da intuição pessoal e do preconceito, que podem ser mais enganosos que uma bula de remédio. Aqui, a mensagem é clara: se medievalismo é usar magia para acertar previsões, o novo medievalismo é a crença nas próprias intuições. Portanto, se você já previu que a sua dieta iria funcionar no primeiro dia e esqueceu de fazer o jantar saudável, saiba que seu histórico não é exatamente de um superprevisor.
Avançamos para o intrigante mundo dos modelos de previsão, onde os autores encorajam o uso de dados e estatísticas. Para fazer previsões mais acertadas, eles sugerem a criação de um modelo baseado na lógica, como if-then (se isso, então aquilo). Pense em como a sua avó sempre diz "se chover, não saia" e a forma como você ignora, só para voltar ensopado e com promessas de nunca mais desafiar a sabedoria ancestral.
No final das contas, Superprevisões nos ensina que prever o futuro, embora possa parecer uma tarefa de filósofos ou magos, é um campo que combina arte, ciência e muito bom senso. E se depois de tudo isso você ainda não se sentir um superprevisor, pelo menos terá aprendido a arte de fazer previsões para o próximo fim de semana - o que é sempre útil, já que sempre teve vontade de saber se vai ser "programa Netflix ou balada" na sexta-feira. Spoiler: pode ser os dois, se você souber se programar direitinho!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.