Resumo de O mundo pós-ocidental: Potências emergentes e a nova ordem global, de Oliver Stuenkel
Entenda como Oliver Stuenkel analisa a nova ordem global no livro 'O mundo pós-ocidental'. A formação de um futuro complexo e intrigante nas relações internacionais.
domingo, 17 de novembro de 2024
O que acontece quando os poderosos do ocidente olham para o lado e percebem que as potências emergentes estão fazendo uma duplinha estilo "dois por um" para desafiar a ordem estabelecida? Oliver Stuenkel, no livro O mundo pós-ocidental, faz um mapeamento das mudanças geopolíticas que andam dando aquele famoso 'tapa na cara' nos países que sempre estiveram no trono, especialmente os gringos.
Se você imaginou que o futuro seria como aquele filme da Marvel, em que os heróis ocidentais sempre ganham no final, é hora de repensar a sua pipoca. Stuenkel apresenta um mundo em que Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (também conhecidas como BRICS, mas isso não é uma gangue de ladrões) estão se unindo para formar uma nova ordem global. Essa turma está mostrando que é possível haver multilateralismo nas relações internacionais e que os antigos impérios não podem mais governar o mundo como se fossem os únicos com o botão de "play".
Neste livro, o autor nos ensina que a diplomacia não é apenas uma questão de café e sorrisos, mas um jogo estratégico pegando fogo. Ele detalha como a ascensão dessas potências emergentes é um fato e não uma teoria da conspiração de algum site obscuro da Deep Web. Stuenkel nos lembra que a globalização não é apenas uma palavra da moda, mas uma realidade que transpassa fronteiras e que, de certa forma, deixou alguns países ocidentais com cara de "quem deu um nó em mim".
Uma das partes mais incríveis do livro é a análise do impacto das tecnologias e das redes sociais nesse novo cenário. O autor menciona que, enquanto as potências ocidentais se entopem de redes de fast fashion, os emergentes estão criando suas próprias narrativas e colocando suas vozes na cena internacional. Isso significa que a próxima vez que você ouvir alguém falar sobre um 'mundo unipolar', é um bom momento para se alongar e olhar a situação com outros olhos.
Spoiler alert: A verdadeira mensagem do livro está na ideia de que a ordem mundial não é estática e que poder não é um jogo de "bilhetes premiados". É mais um "quem não se adapta, dança", onde latinos, asiáticos e africanos têm um espaço na pista de dança e vão continuar a dançar mesmo que seus vizinhos joguem um balde de água fria.
Stuenkel também nos apresenta uma reflexão sobre o Brasil, um país que mais parece aquele amigo que aparece no churrasco sem ser convidado, mas acaba sendo o centro das atenções. O autor discute como o Brasil pode se posicionar nesse novo jogo e, quem sabe, até ganhar a partida. No fundo, O mundo pós-ocidental é um convite para repensar o que sabemos sobre geopolítica e para entender que o futuro é muito mais complexo e curioso do que pensávamos.
No final das contas, Oliver Stuenkel nos conclama a olhar para esse novo cenário sem medo e, principalmente, sem preconceitos. Afinal, o mundo é um lugar grande e cheio de possibilidades, e quem diria que seria possível ver uma reviravolta tão interessante nas relações globais? Prepare sua mente e seus argumentos, pois o "mundo pós-ocidental" está mais aí do que nunca!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.