Resumo de Poesia Viva e Morta, de Yuri Quintela
Mergulhe na obra 'Poesia Viva e Morta' de Yuri Quintela, uma reflexão poética sobre vida e morte, sentimentos e a condição humana.
domingo, 17 de novembro de 2024
Um aviso aos navegantes: "Poesia Viva e Morta" não é um manual sobre ressuscitação de poetas, mas sim uma viagem pelas sombras e pela luz da emoção humana, com versos que dançam entre a vida e a morte. O autor, Yuri Quintela, nos apresenta um poema de cada vez, como se fosse um passeio por um cemitério poético onde cada lápide conta uma história, mas cuidado: alguns túmulos têm mais vida que muitos dos que andam por aí, hein!
Logo de cara, somos apresentados a um repertório de sentimentos e reflexões sobre a existência. O autor nos convida a observar a condição humana com um olhar crítico e, por que não, um pouco irônico. Afinal, fazemos parte de um show onde a plateia é composta por vidas vividas e também aquelas não tão vivas assim.
Quintela vai e vem entre temas como a busca por sentido, a fragilidade da vida e o eterno questionamento sobre o que vem depois. E sim, já adianto que esse 'depois' não é uma viagem de férias na praia, mas uma jornada introspectiva que leva o leitor a pensar se a poesia pode, de fato, oferecer algum tipo de salvação. E spoiler: a resposta é um "sim e não", porque, dependendo do dia, a poesia pode ser tanto um remédio quanto um veneno.
Ao longo do livro, encontramos uma linguagem que flerta com a simplicidade e, ao mesmo tempo, um lirismo que parece querer tecer uma tapeçaria de sentimentos exatos. O autor utiliza metáforas que fazem a gente coçar a cabeça, mas ao mesmo tempo sussurra segredos que parecem muito familiares. É o clássico dilema da poesia: tão fácil de entender, e tão complicado de lidar.
Os temas surgem com uma frequência quase divertida, como a passagem do tempo e as relações que construímos - ou destruímos. Ao ler, não é difícil se sentir como um protagonista em busca do propósito da vida, acompanhando essa montanha-russa emocional que desce e sobe a cada verso. A sensação é como uma maratona de sentimentos, uma corrida onde você não sabe se vai se esborrachar no asfalto ou atravessar a linha de chegada com uma medalha de 'poeta do dia'.
E se você achava que a morte não tinha seu lado poético, Yuri Quintela prova o contrário. Ele faz a morte parecer um personagem convidado para o coquetel da vida - sempre presente, mas com um jeito meio esquisito de dançar. As reflexões sobre o que realmente significa viver ressoam nas páginas, como um eco de filosofias antigas embutidas em versos contemporâneos.
Temas como amor, perda e a eterna busca pelo eu são tratados com um certo tom de deboche às vezes, como se o autor estivesse dando um tapa nas costas do leitor e dizendo: "vem cá, pode rir disso tudo, porque essa é a vida". E, claro, ele deixa sempre um espaço para a dúvida. Afinal, a grande questão é se devemos rir ou chorar.
Em suma, "Poesia Viva e Morta" é um convite para mergulhar na existencialidade de uma maneira que mistura leveza e gravidade, um verdadeiro carinho nas feridas da alma e, claro, tira uma onda com as nossas neuroses. Mesmo que a obra tenha um tom um pouco sombrio, ela tem o poder de lembrar que a poesia, mesmo quando morta, pode ser mais vibrante do que muita gente por aí. Então, sim, bora ler esse livrinho que respira e também nos faz refletir sobre estar vivo - ou não.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.