Resumo de Mansfield Park, de Jane Austen

Mergulhe em Mansfield Park, onde Jane Austen mistura drama social e comédia em um enredo envolvente sobre amor e moralidade na sociedade do século XIX.

Em Mansfield Park, a sempre perspicaz Jane Austen nos coloca em meio a uma trama que é, ao mesmo tempo, um drama social e uma comédia de costumes, com pitadas de ironia que fazem qualquer observador mais atento (ou menos) perceber que a autora nem sempre fala a sério, mesmo quando trata de assuntos "sérios". E precisamos discutir um pouco a vida da nossa protagonista, a tímida e reservada Fanny Price, que entra de sola em nossas vidas e em um casa que parece mais um reality show do século XIX.

Fanny, nossa heroína, é uma jovem que, por algum capricho do destino (ou talvez da autora), é enviada para viver na casa dos ricos tios Bertram, em Mansfield Park. Ela é a prima pobre, que parece ter sido esquecida em uma montanha de chiffon e cristais, enquanto as outras crianças da casa, com suas belezuras e personalidades explosivas, dançam ao redor dela. Fanny é como um peixe fora d'água em um aquário repleto de peixes dourados que se acham o máximo!

O enredo gira principalmente em torno de Fanny e sua apaixonada, mas traiçoeira, relação com o irmão de seu primo, o encantador e vagabundo Henry Crawford. Aqui começa a verdadeira confusão: ele se acha o príncipe encantado, enquanto Fanny se debate entre o amor e a moralidade. A moça sabe que ele não é exatamente o futuro marido ideal, mas, claro, quem pode resistir a um bom par de olhos sedutores? O dilema amoroso em que se vê mergulhada é de fazer qualquer coração mais sensível derreter ou, pelo menos, ficar em dúvida sobre suas crenças em príncipes encantados.

Enquanto isso, temos o lado B da história: a vida social de Mansfield, onde os bailes, as intrigas e a hipocrisia da elite dominam. Se a vida dos Bertram fosse um estudo de caso, provavelmente teria um subtítulo como "Como Ser Rico e Infeliz em Quatro Atos". O que não falta são casamentos, desamores e, claro, picuinhas familiares que fariam qualquer sitcom parecer um conto de fadas. O jogo das relações é um verdadeiro labirinto, onde Fanny tenta se manter firme, mesmo com o mundo ao seu redor em constante movimento e, na maior parte das vezes, bem descontrolado.

E, ah, não podemos esquecer da questão moral, que é quase um personagem em si na obra. A moralidade e a classe social são discutidas a todo momento, criando um cenário quase didático. Fanny é a voz da razão no meio de tanta loucura, um polarizador de moralidade em um mundo que parece mais interessado em fofocas do que em fazer algo de útil. Na verdade, com a quantidade de intrigas que rolam na casa, você pode se perguntar se eles não tinham uma novela para assistir!

Mas vamos aos spoilers (alerta, alerta!). Quando a poeira assenta, Fanny faz suas escolhas, e, no final, a autora dá uma guinada que deixa muita gente de queixo caído. Romance, compromisso e a luta por respeito acontecem em meio a um baile final que, por certo, poderia fazer qualquer um perder o fôlego (ou o senso de vergonha alheia).

Então, se você procura um misto de divertimento, drama e uma crítica mordaz à sociedade de sua época, Mansfield Park é o livro ideal, com personagens que se debatem entre o que é certo e o que é conveniente. E, claro, a gente se diverte em meio a tudo isso. O amor, gente, ah, o amor... e as intrigas que ele traz!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.