Resumo de Cartas a Miranda, de Quatremère de Quincy

Mergulhe nas cartas de Quatremère de Quincy e descubra a importância da arte e monumentos para a cultura italiana. Uma crítica apaixonante e reflexiva.

Em "Cartas a Miranda", o autor Quatremère de Quincy faz das suas, ou seja, ele decidiu escrever uma série de cartas que o seriam, em um tom de lamentação e crítica, uma verdadeira ode ao valor dos monumentos e artes da Itália. Se você está pensando em uma troca de figurinhas no WhatsApp, é mais ou menos isso - só que em vez de emojis, temos uma profusão de conceitos sobre arte e ciência. Spoiler: o desenrolar é mais artístico do que trágico, mas fica tranquilo que não vamos estragar a surpresa.

Neste livro, Quatremère se propõe a discutir a importância dos monumentos para a cultura e a identidade nacional. Olha só, ele não está feliz com a ideia de "desolcamento" (sim, esse termo existe e é mais complicado do que uma senha para o Netflix, mas não se preocupe, ele explica direitinho). Basicamente, ele tá falando sobre a retirada e a destruição de obras de arte, que, segundo ele, seria um golpe duro para as artes e a ciência. Sim, estamos falando de arte, história e dos tipos de questões que fazem você parecer inteligente em conversas de bar.

Quatremère divide suas cartas em várias partes - e sim, aqui é uma compilação de opiniões e argumentos, como uma playlist de músicas que vão do rock ao sertanejo. Ele começa contextualizando a cena da época e descreve a importância de manter esses monumentos intactos para que futuras gerações possam desfrutar deles. Afinal, quem vai querer um prédio histórico desmontado, como se fosse um LEGO mal montado? Ninguém!

A obra se transforma numa crítica feroz contra a ideia de substituir monumentos belos e significativos por coisa nova, que muitas vezes não tem o mesmo apelo visual ou cultural. Ele fala, com toda propriedade, sobre como as obras de arte são muito mais que tijolos e cimento; são memórias de um povo, por assim dizer. Quatremère pinta um quadro tão vívido que você quase consegue sentir o cheiro das tintas e o eco dos martelos.

Com uma linguagem elaborada, mas não tão rebuscada a ponto de só quem fez mestrado em Filosofia entender, o autor critica a visão utilitarista que a sociedade da época tinha sobre as artes. Spoiler: ele não gosta nada dessa ideia. O autor cita exemplos concretos e históricos para reforçar seus argumentos, imaginando um mundo em que as belezas do passado são apagadas em nome da modernidade, como se só canções de TikTok existissem.

Ao longo das cartas, Quatremère de Quincy explora a relação simbiótica entre a arte e a ciência, mostrando que os dois andam de mãos dadas como um casal em um baile. Ele argumenta que o entendimento e a apreciação das artes contribuem para o avanço da ciência e vice-versa. Assim, qualquer tentativa de menosprezar uma arte é, na verdade, um ataque aos saberes acumulados da humanidade.

Por fim, a leitura de "Cartas a Miranda" é como uma viagem no tempo: você poderá sentir o frio na barriga de ver a própria história da arte sendo discutida por aquele amigo esotérico que sempre pede para você perceber as cores de uma pintura. Ao mesmo tempo, é uma lição de patriotismo cultural que nos lembra da importância de preservar nossas raízes. Então, se você quer se tornar o expert das artes italianas nas rodas de conversa ou apenas quer entender melhor a visão de Quatremère, este livro é um excelente ponto de partida. Afinal, quem não gostaria de levar uma "cartinha" de amor aos grandiosos campanários e estátuas da Itália?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.