Resumo de As intermitências da Morte, de José Saramago

Mergulhe em uma reflexão divertida sobre vida e morte com o resumo de As intermitências da Morte, de Saramago. Uma leitura cativante e filosófica!

Em um plano mais do que insólito, As intermitências da Morte nos apresenta um mundo onde a morte decidiu tirar férias. Sim, você leu certo! A morte, que sempre foi conhecida por seu trabalho árduo, resolve às avessas simplesmente parar de fazer o que faz de melhor, ou seja, levar os humanos para o além. E, como já era de se esperar, o caos se instala. Isso mesmo, a vida eterna (ou algo que se aproxima disso) não é exatamente um pic nic; imagina, ninguém morre e ainda temos que lidar com todo aquele drama!

A narrativa começa com um aviso. Este é um dos marcos da obra de José Saramago, que nos apresenta diálogos de maneira peculiar e intercalada, como se estivéssemos em um jogo de perguntas e respostas com um ser cósmico. Se você já leu algum de seus livros, sabe que a pontuação muitas vezes parece estar de folga, mas a genialidade dele continua a brilhar. A partir do momento em que a morte decide dar uma pausa na sua rotina, a população fica eufórica, mas logo percebe que a falta das interações com a morte traz suas próprias complicações.

Por outro lado, a morte, por não saber como lidar com essa nova realidade, passa a se sentir confusa e até um pouco solitária. Saramago, sempre sagaz, transforma até a morte em um personagem simpático, capaz de refletir e ter questionamentos. Neste contexto, a história nos apresenta um protagonista (mais um anti-herói) que, por acaso, acaba cruzando os caminhos da morte. Ele é um violoncelista que, como num golpe de teatro, acaba se apaixonando pela própria morte, numa trama que foge do convencional e nos faz pensar sobre o que realmente é viver e morrer.

Enquanto a vida continua sem a morte, ela se despede por meio de cartas, adentrando a vida dos vivos de uma maneira bem-humorada, enquanto nosso violoncelista tenta entender porque essa figura tão fascinante resolveu ser tão intermitente. E aqui vem o spoiler que talvez você não quisesse ouvir: a morte volta com força total, mas não sem antes oferecer algumas surpresas!

Por fim, o livro é uma crítica a como lidamos com a morte, a vida e as relações humanas, sempre com o toque único de Saramago. Ele nos faz rir e refletir ao mesmo tempo, enquanto nos leva a um universo onde a morte não é vista com tristeza, mas sim como uma companheira que, por um tempo, decidiu apenas ficar de lado. E como diria a sabedoria popular: "A morte está sempre por perto, mas na dúvida, melhor aproveitar a vida enquanto se pode!"

No fundo, As intermitências da Morte é uma viagem divertida e filosófica que nos ensina que, se não é para rir, nem vale a pena viver!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.