Resumo de Estava Escuro e Estranhamente Calmo, de Einar Turkowski

Mergulhe na reflexão proposta por Einar Turkowski em 'Estava Escuro e Estranhamente Calmo'. Uma leitura que provoca questionamentos sobre a realidade.

Em um dia que poderia ser apenas mais um no calendário, Estava Escuro e Estranhamente Calmo, do autor Einar Turkowski, nos apresenta uma narrativa que mais parece uma viagem ao fundo da alma - ou a uma viagem estranha ao escuro. Com suas apenas 24 páginas, este livrinho pode parecer pequeno, mas é nele que encontramos uma verdadeira obra de arte em forma de livros, capaz de provocar reflexões profundas (ou só um "hã?" despretensioso).

O livro começa com um clima de mistério. Imagine só: tudo escuro, e uma sensação de calmaria que beira o sobrenatural (a menos que você tenha acabado de sair de uma sessão de yoga, aí a coisa muda de figura). Essa atmosfera inquietante dá o tom para a história, que, apesar de sua simplicidade, consegue nos levar a questionar a própria natureza da realidade. Afinal, quem não gosta de um bom drama existencial em tempos de Netflix?

Conforme desbravamos as páginas (que, a propósito, são menos que um episódio de série), vamos nos deparando com ilustrações que falam mais do que mil palavras (e que, convenhamos, são perfeitas para dar uma economizada no nosso vocabulário). As imagens nos guiam por uma jornada surreal e introspectiva - vá lá, mas é preciso segurar a onda, pois a cada ilustração, a tensão cresce. Algo nos diz que a calmaria não é bem o que parece. Spoiler Alert: pode ser que você encontre um pouco de estranheza ou algumas tramas que não se desenrolam exatamente como um final feliz da Disney.

À medida que a narrativa avança, a noção de "calmo" se torna cada vez mais questionável. O autor nos provoca a olhar para o incômodo escondido nas entrelinhas (ou seria nas entreilustrações?). E essa "calmaria" pode se transformar em alucinação, advinda das nossas próprias inseguranças. É quase como uma terapia, mas sem o pagamento do terapeuta - só você e seus próprios monstros. Um verdadeiro "do it yourself" da introspecção.

Einar Turkowski, ao criar esse ambiente sombrio, nos convida a refletir sobre as dualidades da vida - o claro e o escuro, o ouvido e o silêncio, o conhecido e o desconhecido. Cada página é uma mistura de sensações e questionamentos que podem fazer você rir, chorar ou simplesmente querer colocar uma luz acesa e assistir a algo mais leve (como um documentário sobre gatinhos).

No final das contas, Estava Escuro e Estranhamente Calmo é um convite à reflexão - e quem sabe, à aceitação de que nem tudo precisa ter um sentido definido. Afinal, no universo literário de Turkowski, o que importa é a experiência e a confusão que ela gera. E por falar em confusão, preste atenção, pois spoilers não são apenas para filmes!

Então, se você está afim de uma leitura que te faça pensar um pouquinho fora da caixinha (ou melhor, fora da escuridão), essa obra pode ser a pedida perfeita. E lembre-se: da próxima vez que estiver em um ambiente super calmo e tudo parecer sombrio, talvez seja a hora de fazer uma visitinha a Turkowski e encarar seus próprios mistérios.

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.