Resumo de História Social da Moda, de Daniela Calanca
Explore como a moda reflete contextos sociais e culturais em 'História Social da Moda' de Daniela Calanca. Entenda a história por trás de cada peça!
domingo, 17 de novembro de 2024
Ah, a moda... Esse assunto que causa amor e ódio, e que nos faz fazer escolhas estranhas, como usar sandálias com meia (não faça isso, por favor!). Em História Social da Moda, Daniela Calanca nos leva em uma viagem pelo tempo e pelo espaço, mostrando que a moda não é apenas sobre roupas, mas também sobre contextos sociais, econômicos e culturais. Se você acha que moda só diz respeito a grifes e desfiles, prepare-se para ser iluminado!
Vamos começar nossa jornada fashion em tempos antigos, onde a roupa era usada mais pela necessidade do que pela estética. No Egito, por exemplo, os faraós não se preocupavam se a túnica era feita de algodão ou linho, desde que estivessem bem fresquinhos no calor escaldante. Já na Grécia, as pessoas adoravam um drapeado, como se estivessem sempre prontas para um piquenique. A moda, nesse contexto, era uma forma de status. Os ricos vestiam-se em tecidos finos, enquanto os pobres... Bem, usavam o que podiam.
Ao atravessar a Idade Média, Calanca nos apresenta o interessante universo das vestes exageradamente volumosas. A moda estava mais para "quanto mais tecido, melhor". O corset entrou em cena, não apenas como um objeto de tortura, mas também como símbolo de alguém que estava disposto a sufocar-se por uma silhueta perfeita. De repente, a moda era menos sobre conforto e mais sobre quem tinha o melhor estilista da corte.
A autora também nos guia através das mudanças que ocorreram durante a Revolução Industrial, onde o trabalho manual foi trocado por uma produção em massa. Sensacional! Isso fez o preço das roupas baixar, mas também começou a gerar a esterilidade das peças produzidas. Afinal, quem liga para detalhes quando se pode ter 300 camisetas idênticas, não é mesmo?
Vamos falar também do século XX, onde a moda se tornou uma forma de protesto e expressão cultural. O surgimento de movimentos como o punk e o hippie trouxe novas interpretações de rebelião através das roupas. Calanca apresenta as calças rasgadas como um grito de liberdade (ou um descuido com o tambor de lavar roupa). Aqui, a moda deixa de ser um mero acessório para se tornar parte da identidade e da luta sociais. Os trajes, como dizia a sábia avó de todo mundo, falam mais do que mil palavras.
Em suas páginas, Calanca faz um trabalho primoroso ao conectar o mundo da moda a questões sociais, como gênero, raça e classe. Ah, e não se esqueça dos spoilers de como certas tendências faliram miseravelmente (desculpa, décadas de 90, mas aquelas calças de cintura alta não estavam funcionando para todos!).
Ao final, a obra nos ensina que a moda é muito mais séria do que a gente imagina. Ela é uma forma de comunicação e pode, de fato, revelar muito sobre a sociedade. Se você se achava um mero espectador na passarela da vida, prepare-se para entrar nesta "História Social da Moda" e descobrir que você também está na vitrine!
Então, se você quer entender como cada peça de roupa que você possui tem uma história que vai muito além de você ter achado ela bonita, não deixe de ler este livro! E lembre-se: sua blusa tie-dye de 2001 provavelmente está rindo de você lá no fundo do armário.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.