Resumo de A águia da nona, de Rosemary Sutcliff
Mergulhe na aventura épica de A Águia da Nona, onde Marcus Flavius Aquila busca redenção em meio a amizade e desafios do Império Romano.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você já sonhou em ser um romano, mas acabou só vivendo a frustração de não ter uma toga, fique preparado para uma jornada épica que se passa em terras britânicas, sob a batuta de Rosemary Sutcliff com A águia da nona. Nesse primeiro volume de uma saga que vai te fazer se sentir em um filme de aventura da Sessão da Tarde, somos apresentados a um dos personagens mais entrañáveis que você vai conhecer: Marcus Flavius Aquila. Uma espécie de príncipe encantado, só que com armaduras e um pezinho na lama da Grã-Bretanha.
O nosso herói é um jovem oficial romano que, após uma quantidade significativa de desventuras que incluem uma legião exterminada, um pai desonrado e muita saudade do mundano, decide resgatar a reputação da sua família. Tudo começa com a perda da sua legião e da famosa águia que simboliza o poder de Roma, que se foi tão rapidamente quanto uma criança perdendo seu brinquedo favorito. Pensa num desespero, e num escândalo! Afinal, como lidar com a pressão social e familiar com uma águia desaparecida? É como um romano não ter uma toga, simplesmente inaceitável!
A história avança e vemos Marcus se aventurando para encontrar a águia, enfrentando diversos soldados inimigos, tribos barulhentas e, claro, muitos desafios. Nessa árdua empreitada, ele faz amizade com um nativo, um quase "sidekick", chamado Esca, que tem mais segredos do que a caixa-preta de um avião. E se você pensa que isso é só uma história de guerra, prepare-se! Aqui também tem amizade, traição e muita crítica a sociedade romana, que não é tudo o que brilha.
Os dois protagonistas se unem em uma amizade improvável, cheia de sarcasmos e diálogos cheios de ironia, porque afinal, o que seria de uma aventura sem um pouco de deboche? Enquanto eles andam juntos, o livro faz uma crítica sutil (ou não tão sutil) à brutalidade do imperialismo, sem esquecer de mostrar que nesse rolê, a lealdade tem um preço.
Mas atenção, spoilers à vista! Obviamente, a história não para por aí: no final, Marcus tem que decidir entre sua lealdade a Roma e a nova vida que encontra entre os nativos, o que aparentemente não é a melhor decisão (ninguém disse que batalhas eram sobre escolhas fáceis). A águia da nona é muito mais do que um simples artefato; é um símbolo de sua busca por identidade, lealdade e do verdadeiro significado de ser um "romano" em um mundo que mal lhe pertence.
E aí está! Uma história que mistura aventura, amizade e uma boa dose de drama. E quem disse que o Império Romano não sabia como fazer uma boa trama recheada de ação e diálogos afiados? Fique atento ao que vem a seguir, porque essa jornada está só começando!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.