Resumo de Manual Politicamente Incorreto Da Civilização Ocidental, de Anthony Esolen
Prepare-se para uma crítica ousada à história ocidental com o 'Manual Politicamente Incorreto' de Esolen. Desperte sua curiosidade e reflita sobre as verdades não ditas.
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você está à procura de um guia que não tem medo de rasgar o vernáculo politicamente correto para expor suas verdades, chegou ao lugar certo. Manual Politicamente Incorreto Da Civilização Ocidental, escrito por Anthony Esolen, é como aquele tiozão da família que, em meio ao jantar de Natal, decide falar sobre a história da humanidade de um jeito que faz você sentir que, em algum momento, um professor de história bem intencionado jogou seu livro na fogueira. Prepare-se para uma viagem pela história ocidental que não economiza nas críticas.
Esolen marca um passeio por várias eras da civilização ocidental, da Grécia antiga passando pela Idade Média, até chegar à modernidade. Mas não espere por um recorrido aprazível e delicado. O autor apresenta figuras históricas, eventos e ideias que moldaram nosso mundo, tudo isso temperado com uma pitada de sarcasmo e uma boa dose de indignação.
Ele começa pela Grécia Antiga, onde, segundo ele, as coisas eram bem mais simples. Aqui, se você não concorda com a opinião de alguém, tudo bem, o debate era saudável até que um filósofo decidisse te chamar de ignorante e ficar por isso mesmo. A Idade Média ganha um tratamento que faz parecer que tudo se resumia a monarcas rabugentos e religiosos que adoravam complicar a vida dos súditos. E não se engane, Esolen não é fã do que a modernidade trouxe, considerando-a um triste espetáculo onde a moralidade foi jogada pela janela em troca de um "viva a liberdade!" que, na prática, se transformou em um "viva a liberdade de ser um idiota".
Spoiler alert: Esolen critica abertamente a forma como a civilização ocidental se distanciou de suas raízes. Ele se atira contra a ideia de que somos obrigados a aceitar tudo que é novo sem questionar, como se a história não nos tivesse ensinado nada. Para ele, a cultura ocidental tem um legado que, se abandonado, pode nos levar ao abismo (um abismo bem profundo, estilo "mar de lama e desespero").
Um dos grandes temas que Esolen aborda é a educação e como esta tem sido vítima de uma aversão à verdade objetiva. Em suas palavras, parece que estamos criando uma geração que não sabe quem realmente foram Platão e Aristóteles - e isso, queridos leitores, é tudo o que ele não queria que acontecesse. Ao invés de reverenciar as grandes ideias que nos trouxeram até aqui, o povo prefere pavimentar seu caminho com memes e hashtags.
O autor também provoca a religião, a arte e a ética, mostrando que, neste novo mundo, tudo é uma massa informe, onde o que importa é a emoção do momento, e se você não se sentir mal por uma piada de mau gosto, então está tudo bem. Ele clama por uma volta às tradições e valores que moldaram a civilização, uma chamada para que voltemos a prestar atenção aos grandes pensadores e à beleza da cultura.
Ao final, Esolen deixa claro que o problema não está na civilização ocidental em si, mas na sua percepção distorcida que temos atualmente. Então, se você busca um livro que faça você rir, pensar e, quem sabe, bater o pé no chão em indignação, Manual Politicamente Incorreto Da Civilização Ocidental é como uma aula de história com o Professor Bússola: irreverente, direta e cheia de mensagens que não vão necessariamente entrar na sua cabeça, mas que com certeza vão fazer você questionar o que andam te ensinando por aí.
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.