Resumo de Proust e a memória involuntária, de Esdra Mello
Mergulhe na análise cômica e profunda de Esdra Mello sobre como Proust explora a memória involuntária e suas nuances. Uma leitura reveladora!
domingo, 17 de novembro de 2024
Se você achou que a literatura é só sobre enredos e personagens, prepare-se para ser surpreendido! _Proust e a memória involuntária_ é como um convite para um passeio pela mente de Marcel Proust, um autor que pensou tanto sobre memória que, quem sabe, poderia ter lançado um reality show chamado "Os Ensinamentos de Proust". Aqui, Esdra Mello nos leva a uma viagem por esse universo complexo e fascinante, com a ajuda de uma pitada de bom humor.
O primeiro grande ponto a se destacar é a tal memória involuntária que Proust tão bem explora, bem no estilo "ah, o meu bisavô tinha um chapéu parecido com esse, e me lembrou da infância". Para Proust, simples detalhes - como o cheiro de uma madalena (que, sim, é um bolinho) - podem provocar uma avalanche de lembranças. E quem nunca se pegou contando uma história que começou com um cheiro de café e terminou em uma viagem pela infância? Pois é! Quando a gente acha que a memória está quietinha, ela aparece do nada, como aquele seu amigo que chega sem ser convidado na festa.
No decorrer do livro, Mello examina como Proust utiliza essa memória involuntária em sua obra-prima _Em busca do tempo perdido_. O autor fala sobre um fenômeno interessante: a capacidade que temos de resgatar momentos preciosos e, muitas vezes, esquecidos, apenas através de estímulos sensoriais. É como se partes da nossa vida ficassem guardadas em uma caixa de tesouros, e de repente, alguém resolve abrir a caixa quando sente o cheiro de uma lasanha. Imagina a confusão!
Em determinado ponto, Mello propõe que essa investigação da memória é também uma investigação da própria identidade. Afinal, quem somos nós sem nossas lembranças? Um punhado de dados e ocasiões? Parece que Proust concordaria, porque ele estava sempre pensando sobre como o passado molda não só o presente, mas também o futuro (foi isso que você disse, Proust?).
De fato, Mello nos guia por várias nuances acerca da memória, trazendo reflexões sobre como os hábitos, o cotidiano e até mesmo as relações sociais são formar cada ator da nossa pequena peça chamada vida. O livro se debruça sobre a questão de se as memórias são fiéis ao que realmente aconteceu ou se, na verdade, somos grandes romancistas da nossa própria história, sempre reescrevendo as narrativas do passado com novos detalhes e emoções. Você também já relembraram uma situação de forma tão exagerada que parece que você estava assistindo a um filme? Pois é, Proust faria um excelente argumento!
E aqui fica a grande reflexão: a memória não é uma linha reta, mas um labirinto cheio de buracos e surpresas. Em resumo, Esdra Mello oferece uma análise que é, ao mesmo tempo, profunda e cômica sobre como Proust aborda a memória. Se você gostou da ideia de reviver suas memórias, mas ainda não se decidiu sobre qual sabor de bolinho você vai escolher, fique tranquilo! Você pode sempre preparar um café enquanto lê este livro e deixa suas lembranças chegarem da forma mais deliciosa possível.
Lembre-se: a memória é um filme em constante reprise, e todos somos os diretores da nossa própria biografia!
Ah, e só para deixar claro, spoiler: A madalena nunca vai ser apenas um bolinho depois do que Proust fez com ela. Abra sua caixa de lembranças e vamos lá!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.