Resumo de A arte francesa de mandar tudo à merda: Chega de bobagens e viva a sua vida, de Fabrice Midal
Entenda como Fabrice Midal nos ensina a soltar as amarras sociais e viver com liberdade, transformando frustrações em arte e autenticidade.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma verdadeira aula de como se desfazer de todas as normas sociais e cobranças que você acredita que precisa cumprir, tudo isso com um toque poético e bem-humorado, especialmente no estilo francês. Fabrice Midal nos traz em A arte francesa de mandar tudo à merda um manifesto libertador que vale mais do que todas aquelas autoajudas convencionais.
O autor, um filósofo que entende do riscado, começa nos convidando a abraçar o conceito de "mandar à merda" tudo o que nos pesa, desde as expectativas da sociedade até os nossos próprios medos e preocupações. Sabe aquele momento em que você realmente quer gritar: "Chega!"? Pois bem, Midal encoraja você a não apenas gritar, mas a fazer isso com classe e elegância, como todo bom francês faria.
Logo de cara, vamos à primeira grande dica: reconhecer nossas frustrações. Afinal, quem aqui nunca quis jogar a rotina na lata do lixo? Midal nos lembra que, em um mundo repleto de imperativos sociais - "Você deve ser produtivo", "Ofereça sempre o seu melhor" - é normal querer dar uma resposta bem à francesa. Mas ele não para por aí. O autor desmistifica a ideia de que precisamos agradar a todo custo e nos convida a nos retomarmos como seres únicos e imperfeitos. O conceito de "viver a sua vida" aparece como um grito de guerra.
E como não poderia ser diferente em uma obra francesa, Midal fala sobre a arte. Aliás, não só menciona, como também nos ensina a transformar nossos desafios diários em criações artísticas. O estresse do dia a dia? Uma tela em branco! Os desentendimentos familiares? Que tal uma escultura? Na cabeça dele, tudo pode virar arte, desde que você se permita vivenciar essas experiências sem o peso das convenções sociais.
Um dos pontos altos do livro, claro, são as histórias repletas de exemplos reais de como essa abordagem se aplica na vida prática. Midal traz à tona figuras do cotidiano que, ao invés de se deixarem levar pela maré infrutífera do "deve", escolheram simplesmente "viver". Assim, podemos entender que mandar tudo à merda não é um ato de rebeldia pura, mas uma forma de atingir uma liberdade interna, ao ponto de bradar: "Eu sou o autor da minha própria história!"
Por fim, o autor nos deixa um recado encorajador: a vida é curta demais para ficarmos nos importando com o que pensam de nós. E essa é a cereja do bolo: a impossibilidade de agradar a todos. Portanto, em vez de se perder entre as exigências alheias, que tal plantar seu próprio jardim e deixar as flores brotarem do jeito que você quiser? Afinal, como bem diz Midal, "mandar tudo à merda" é uma arte que, se bem praticada, libera o ser leve que existe dentro de nós.
Então, se você está cansado de seguir a cartilha da vida da maneira tradicional, dê uma chance a este livro! E lembre-se: mandar tudo à merda é um estilo de vida!
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.