Resumo de A Inquisição, de Anita Waingort Novinsky
Mergulhe na aterrorizante narrativa de A Inquisição de Novinsky, que revela os horrores da intolerância religiosa e a brutalidade da Idade Média.
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para uma viagem no tempo, que mais parece uma montanha-russa (mas sem segurança). A Inquisição, de Anita Waingort Novinsky, é uma obra que te transporta direto para a Idade Média e os tortuosos caminhos da Inquisição, onde a justiça tinha outro nome: "quem não se queima é porque não é bruxo".
A autora começa seu passeio histórico apresentando a Inquisição como uma verdadeira "festinha" da intolerância religiosa montada pela Igreja Católica com a missão de queimar, digo, acabar com heréticos, bruxas, e tudo que não se encaixasse no "Pacote Católico Básico". Um dos principais alvos era o Judaísmo, que levava uma vida bem discreta, mas que, surpresa, era constantemente assediado e perseguido. Os judeus eram vistos como figuras sombrias que, segundo a Inquisição, sabiam demais e podiam acabar fazendo um feitiço para queimar as mentes dos outros!
Um dos pontos altos da narrativa é o famoso Tribunal do Santo Ofício, que não estava exatamente lá para fazer amigos. O funcionamento disso era simples: você era acusado, e a menos que conseguisse contar uma piada que fizesse o juiz rir até chorar, a chance de sair da sala sem ser queimado na fogueira era bem escassa. O livro destaca os métodos de tortura que eram mais do que passatempos musicais, como o uso da água, que, ironicamente, só aumentava a sede de vingança da Igreja.
Spoiler: a Inquisição não tinha só um cardápio de pena de morte, mas também de torturas físicas e psicológicas. Isso é tão pesadão que, ler isso pode até te deixar mais leve, porque a vida de hoje em dia parece um estalar de dedos comparada ao que esses infelizes sofreram.
Novinsky também aborda questões sociopolíticas e aponta críticas sociais no contexto da época, explicando como a Inquisição se alinhava com as estruturas de poder. Os torturadores eram quase rockstars - e não do jeito legal, porque os poderes estavam em jogo e quem não se convertesse poderia ser uma próxima vítima. A autora usa exemplos de figuras históricas que passaram pela "festa", mostrando que estavam todos a um passo de se tornarem os novos "festeiros" da fogueira.
Ao longo do livro, fica claro que a Inquisição foi um verdadeiro show de horrores da intolerância, onde a única coisa que perdurou foi o medo e a opressão. É uma aula de história que funde o passado com o presente, deixando o leitor pensativo (e talvez um pouco traumatizado) sobre como a intolerância religiosa tem uma triste tendência a se repetir ao longo da história.
Com essa obra, você não só risca o chão da sua ignorância, mas também dá uma breve olhada nos horrores da história humana, mostrando que a Inquisição poderia ser um capítulo de um livro de terror, mas é, na verdade, a nossa história. É uma leitura que, apesar do peso, faz você pensar nas implicações da intolerância que ainda persistem no mundo atual. Então, se prepare para se chocar, rir e talvez até soltar uma lágrima com as desventuras de quem estava na linha de frente da "Justiça Medieval".
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.