Resumo de A Última Busca de Gilgamesh, de Ludmila Zeman
Embarque na jornada épica de Gilgamesh em busca da imortalidade e descubra lições sobre amizade e propósito na vida. Uma reflexão cheia de humor!
domingo, 17 de novembro de 2024
Prepare-se para a épica jornada do rei Gilgamesh, que não é só um cara que se acha o todo-poderoso, mas sim um personagem que embrenha-se nas angústias e delírios humanos, em busca de respostas que nem os seres humanos mais sábios conseguiram! Até porque, se você quer ser o melhor dos melhores, é preciso ter um histórico que soe mais como um "Ai, que nóia!" do que uma simples biografia.
A Última Busca de Gilgamesh traz uma versão da história clássica onde podemos ver um Gilgamesh que, além de ser meio metamórfico (spoiler: não estamos falando de sua forma física, mas emocional), parte em uma busca que envolve a imortalidade. E, cá entre nós, quem não quer viver para sempre e mandar um "na cara da sociedade"? Mas, convenhamos, a vida eterna pode não ser tudo isso que ele pensa, e aí a coisa complica.
No decorrer da narrativa, encontramos outros personagens de deixar qualquer um com um papel, como Enkidu, seu melhor amigo que surgiu do nada, ou melhor dizendo, da lama, tipo uma versão da "natureza" que passou muito tempo sem ver um banho de loja, e que acaba sendo a voz da razão. O camarada acaba dando aquela "despertada" em Gilgamesh, e logo os dois se embrenham em aventuras que incluem monstros e deuses. Não é à toa que a amizade deles vem recheada de apuros e reflexões profundas (ou não), sempre regadas a boas doses de humor e desespero.
A história se torna ainda mais intrigante quando Gilgamesh decide que "hey, eu quero ser como os deuses!" e parte em buscá-los. E, amigos, preparem-se para uma decepção: os deuses não estão nem aí para suas lamúrias e crises existenciais! É como se você ligasse para o seu artista favorito e ele não atendesse, ou ainda pior, te mandasse uma mensagem de voz dizendo que não pode falar porque está ocupado. Há um certo charme trágico nesse desespero.
À medida que ele caminha por paisagens surrealistas, ele confronta a própria mortalidade e é aqui que a história se faz mais reflexiva. O que mesmo significa ser imortal? A resposta pode não ser tão doce quanto ele esperava. E claro, como toda boa narrativa, ele acaba aprendendo que a verdadeira "imortalidade" pode estar nas ações e memórias que deixamos para trás. Novamente a vida real se intrometendo na fantasia!
Para encerrar, A Última Busca de Gilgamesh não é apenas um passeio pela Mesopotâmia antiga; é também um convite à reflexão sobre a vida, a amizade e o propósito. Uma verdadeira odisseia que, mesmo com suas pitadas de drama e comédia, nos lembra que no final das contas, todos estamos juntos nessa montanha-russa chamada vida, e que cada busca pode não ser sobre o destino, mas sobre o caminho e quem dirigiu o carro (ou a carruagem, se formos mais fiéis ao período).
E aí, ficou curioso? Que tal dar uma chance a essa jornada e descobrir se Gilgamesh realmente vale o lore?
Ana Bia
Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.