Resumo de A volta inversa na árvore do esquecimento e nas práticas de branqueamento: Práticas Pedagógicas Escolares em História e Cultura Afro-brasileira, de Claudilene Maria da Silva

Aprofunde-se nas práticas pedagógicas que resgatam a história afro-brasileira em 'A volta inversa na árvore do esquecimento'. Vamos celebrar a diversidade!

Se você já se perguntou como a história e a cultura afro-brasileira são tratadas nas escolas e por que muitas vezes parecem ter sido esquecidas - tipo aquele amigo que some da festa e ninguém percebe - então você está no lugar certo! Neste livro, a autora Claudilene Maria da Silva faz uma verdadeira dança dos ventos com as práticas pedagógicas empregadas nas escolas, mostrando como podemos (e devemos) evitar o branqueamento da história.

A obra é uma crítica direta e cirúrgica das práticas educacionais que costumam deixar de lado temas fundamentais. Claudilene nos acorda para a importância de incluir a cultura afro-brasileira no currículo escolar, como se estivesse dizendo: "Ei, gente! Essa parte da história é tão vital quanto saber que o Brasil foi descoberto por um tal de Pedro Álvares Cabral!".

Logo de cara, a autora apresenta a ideia do "esquecimento", que não é só uma questão de memória, mas um fenômeno social, uma forma de apagar narrativas que deveriam ser celebradas. Imagine tentar fazer uma festa sem a presença dos amigos que trazem a alegria. Pois é, é assim que a história e a cultura afro-brasileira são tratadas em muitos contextos educacionais.

A parte cômica dessa obra está na analogia com a "árvore do esquecimento". Nela, Claudilene nos convida a imaginar um cenário onde a história afro-brasileira é a raiz forte e resistente que sustenta todo o tronco da nossa cultura - e a gente vai lá e decide podar essa raiz como se nada tivesse importância. Spoiler: no final das contas, ao podar, quem sai perdendo somos todos nós.

Além disso, a autora analisa as práticas de branqueamento, que, traduzindo para um português mais claro, seriam aquelas atitudes e decisões que tentam deixar a história e a cultura afro-brasileira branquíssimas e sem graça, como se estivéssemos tentando fazer uma festa apenas com convidados que só servem água e palitinho! Uma verdadeira bobagem, se você parar para pensar sobre a riqueza de cores, sabores e histórias que essa cultura tem a oferecer.

Ao longo do livro, Claudilene também traz à tona metodologias que podem ser utilizadas para integrar de forma eficaz a cultura afro-brasileira nas práticas pedagógicas. Afinal, é preciso trazer essa diversidade para a sala de aula, com alegria e respeito, e não como se estivéssemos fazendo um favor, mas sim como uma obrigação de todos.

O texto é leve e bem-humorado, apesar da seriedade do tema. E para aqueles que ainda duvidam da importância de estudar a cultura afro-brasileira, fica a pergunta: você realmente acha que podemos formar cidadãos críticos sem entender de fato a história de todos os seus protagonistas?

Ao final, Claudilene nos deixa com uma mensagem: a educação deve ser um espaço de luta e resistência, e não de esquecimento, como se estivéssemos em um filme de terror esperando o próximo susto que pode ser bem mais assustador do que simplesmente aprender. Se essa obra não for lida nas escolas, a gente bem pode esperar que a árvore do esquecimento vai continuar crescendo, e o conhecimento vai ficar cada vez mais distante, igual a aquele parente que só aparece em datas comemorativas. Então, que tal convidar a cultura afro-brasileira para o nosso banquete educacional?

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.