Resumo de A Criatura, de Laura Bergallo

Mergulhe na narrativa cômica e sombria de A Criatura, de Laura Bergallo, e descubra como rir dos monstros que habitam nossas vidas.

Ah, A Criatura, da talentosa Laura Bergallo! Prepare-se para mergulhar em uma narrativa que mistura o sombrio com o cômico, como se estivéssemos em um baile de máscaras em uma festa de Halloween que saiu um pouco do controle. Neste livro que, acredite ou não, não é apenas uma crítica ao mercado de trabalho, mas também um passeio insano por sentimentos e dilemas existenciais, vamos acompanhar o desenrolar da vida da protagonista, Maria, ou melhor, da "criança apavorada que virou adultinha".

Maria é, como muitos de nós, uma criatura que se vê presa em um mundo que exige produtividade como se fosse a última fatia de pizza em uma festa de aniversário. Ela está à beira de um colapso emocional e, em meio a seus devaneios, lida com a pressão de atender às expectativas da sociedade, que parecem ter saído de um filme de terror de baixíssimo orçamento. Aqui, a escritora nos faz rir enquanto fazemos uma autocrítica intensa, quase como se estivéssemos assistindo a uma comédia romântica, mas com todos os personagens sendo substituídos por monstros de filmes clássicos.

A trama se desenrola com Maria tentando achar um sentido para sua vida enquanto passa por situações que vão de absurdas a cômicas. Sua famigerada busca por um emprego acaba se transformando em uma série de encontros e desencontros com uma galeria de personagens que fazem os coadjuvantes de qualquer sitcom parecerem um bando de santos. Desde o chefe escroto até o colega de trabalho que parece ter saído de um reality show, tudo aqui é bem exagerado.

E se você estava esperando por um final feliz ou alguma moral da história que faça você pular de alegria, sinto muito! Bergallo opta por uma narrativa introspectiva que nos deixa ponderando sobre as transformações que passamos na vida, como uma lagarta que se transforma em um... bem, depende do ponto de vista. Em última análise, é uma crítica disfarçada de risadas sobre como moldamos nosso "eu" em um mundo que parece não ter um manual de instruções.

Agora, como a história não deixa muitos espaços para tradicionais spoilers (não se preocupe, você não vai sair dessa leitura sem um leve sorriso no rosto), fica a dica: mergulhe no universo de A Criatura se você busca se divertir e refletir ao mesmo tempo. Afinal, quem disse que monstros não podem ser personagens cativantes? É como dizer que o trabalho não pode ser uma comédia de erros!

Em resumo, A Criatura é uma canção de ninar para os adultos que estão cansados de ser "adultos". Bergallo nos convida a rir da vida e, talvez, a transformar nossas próprias criaturas internas em algo menos aterrorizante e mais divertido. Então, se ainda não está convencido, lembre-se: quem não gostaria de ter uma conversa com seus monstros? Eles podem até ter algumas histórias melhores para contar!

Ana Bia

Resumo clássicos e best-sellers com pitadas de humor e leve deboche. Meu objetivo? Transformar grandes obras em resumos fáceis de entender. Entre capítulos e risadas, faço você se sentir expert na próxima roda de conversa literária.